22 de maio de 2009

TODA A VERDADE
SOBRE A PÁSCOA

Por Mário L. Pereira Dalmao


Por que a Páscoa se celebra com ovos e coelhos? Onde está isto na Bíblia? Pois saiba que esta é uma tradição pagã e depois que leia este estudo cremos que nunca mais a celebrará assim.

Capítulo 2

Se esse é o propósito divino, o propósito satânico e impedi-lo. Como ele o faz? Deturpando carnalmente todo ensino divino.
O reino babilônico de Ninrode é de uma total rebeldia a tudo o que se refere a Deus, até porque a origem do próprio Ninrode é uma diabolice pura: ele era um dos gigantes, que reaparecem depois do dilúvio.
Como apareceram estes gigantes na terra? Aceitemos o que a própria Bíblia diz:
‘’Sucedeu que, quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes nasceram filhas, viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Então disse o Senhor: O meu Espírito não permanecerá para sempre no homem, porquanto ele é carne, mas os seus dias serão cento e vinte anos. Naqueles dias estavam os nefilins na terra, e também depois, quando os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigüidade. Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente. Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração. E disse o Senhor: Destruirei da face da terra o homem que criei, tanto o homem como o animal, os répteis e as aves do céu; porque me arrependo de os haver feito. Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor’’ (Gên. 6:1-8).

Outras versões traduzem “nefilins” como “gigantes”. Quem são os filhos de Deus que se unem com as filhas dos homens? Os descendentes de Set que dão continuidade à descendência obediente começada com Abel? Não. Porque se fosse assim se teria estabelecido uma lei genética, que cada vez que um obediente casar com uma mundana, continuaria gerando filhos gigantes até hoje, e não é isso o que acontece.
Observe que esse cruzamento foi tão indigno diante de Deus que Ele teve que mandar o dilúvio e acabar com “toda a carne”, seja humana como animal, porque todos se haviam contaminado.
Os filhos de Deus aqui mencionados, são os anjos que Ele havia colocado sobre a terra para cuidar o Paraíso, para que nenhum humano entrasse nele para comer da árvore da vida. Esses anjos ao verem a formosura das mulheres se apaixonaram por elas e por um meio desconhecido e inexplicável para nós, eles se uniram a elas e conceberam deles, nascendo filhos especiais de grande estatura.
Depois do dilúvio, estes cruzamentos continuaram a existir havendo uma restauração daquilo que Deus havia destruído, e ela foi feita a partir dos filhos de Cam, do qual Ninrode era descendente.
Cam então, é uma ponte entre o pré e o pós-dilúvio, uma perfeita restauração de tudo o que levou à raça humana à sua aniquilação. Tenha em conta este fato para poder entender claramente o que estamos estudando.
O culto da deusa-mãe instaurado por Semíramis é então original? Não! É também uma restauração!!
Então, como e quando começou? Seguramente depois da morte de Eva, porque não acredito que ela tenha permitido ser adorada.
“Chamou Adão à sua mulher Eva, porque era a mãe de todos os viventes” (Gên.3:20).
Quantos filhos teve Eva? Provavelmente mais de 500!!! Para chegar a este resultado tenhamos em conta que viveu quase mil anos e que deve Ter sido fértil até os setecentos. E assim como eram nossas antigas avós que tinham um filho por ano e constituíram essas numerosas famílias, Eva não deve ter sido diferente, mais ainda numa época em que não existia controle da natalidade.
Ela foi o centro da sua família, e dos seus netos e bisnetos, e de várias gerações, e todos se reuniam para ouvir dela o relato da Criação e de como falavam com Deus e dos ensinos dEle. E todos entendiam e a respeitavam sabendo que do seu ventre nasceu toda a raça humana.
Todas as religiões pagãs têm duas caraterísticas constantes: a adoração à Deusa-Mãe (deusa da fertilidade) e ao Tronco Sagrado.
Apliquemos então o princípio exposto por Paulo em Romanos:
“Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si; pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém” (Romanos 1:19-25).
No caso de Eva, entendemos que as pessoas em vez de adorarem a Deus por ter criado ao homem, e a Eva, por ser a mãe dos viventes, passaram a adorar à própria Eva, considerando-a a deusa da fertilidade (a que transmite todo o potencial reprodutor aos seres humanos).
E o culto do tronco sagrado? Apliquemos o mesmo princípio: em vez de adorarem a Deus, adoraram à árvore da vida, porque para eles a vida estava na árvore e não em Deus.
Como vemos, este culto passou para o outro lado do Dilúvio, porque os anjos caídos continuaram a unir-se às mulheres dos homens gerando novamente aos gigantes dos quais um deles era Ninrode e os antigos cultos da deusa-mãe e do tronco sagrado se perpetuaram até hoje na forma da Virgem e do Menino Jesus. E a adoração do tronco sagrado, como continuou? Continua nas tradicionais celebrações do Natal! (Isto vamos ver noutro estudo especial sobre o Natal).
Voltando ao culto da deusa-mãe (Astarté, Astarote ou Istar), em que data se celebravam os quarenta dias de chorar a Tamuz e de celebrar à sua ressurreição? Exatamente na mesma data em que posteriormente Deus estabeleceria sua Páscoa ensinada em Êxodo 12!!!
Esses quarenta dias de pranto que antecedem à Páscoa é a nossa bem conhecida “quaresma”.
Se agrada Deus disto? Foi por Ele instituída? Vejamos o que nos diz Ezequiel 8:15-1 6:"Também me disse: Verás ainda maiores abominações que eles fazem. Depois me levou à entrada da porta da casa do Senhor, que olha para o norte; e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando por Tamuz. Então me disse: Viste, filho do homem? Verás ainda maiores abominações do que estas. E levou-me para o átrio interior da casa do Senhor; e eis que estavam à entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor, e com os rostos para o oriente; e assim, virados para o oriente, adoravam o sol”
Mas, como é que um culto pagão se realiza na mesma data em que posteriormente se celebraria a Páscoa de Deus?
Continuemos estudando tendo em conta que a quaresma (a adoração a Tamuz) e sua festa de ressurreição, estão também intimamente ligadas à adoração ao Sol, porque todas as religiões pagãs não adoram ao Deus Verdadeiro, senão ao Sol.
Agora prepare-se para uma surpreendente revelação. A festa da ressurreição estava marcada exatamente na mesma data da Páscoa Divina, mas vai de Domingo a Domingo, deixando o décimo quarto dia do primeiro mês no meio dela, e essa celebração se chamava PÁSCOA FLORIDA!!! TAL COMO SE CELEBRA HOJE EM DIA!!!
E se a Páscoa de Deus é uma consagração espiritual, a Páscoa Florida não pode ser do mesmo jeito, posto que se trata de uma celebração satânica. Como era então celebrada.
Para entender isto, vejamos que acontece nessa data. Entendamos que devemos situar-nos no hemisfério norte. O ano (para Deus), começa com a lua nova do mês de março, data que marca o equinócio de primavera sobre Jerusalém, ou seja, é o início da primavera no hemisfério norte.
Até o dia de hoje, o início da primavera é motivo de grande regozijo, pois é o fim do frio e o renascer da natureza, o início da época das flores e das colheitas do inverno. E também é um despertar da natureza sexual, tanto dos animais como dos homens que se sentem mais ativos nesta época.
Passados os quarenta dias de luto por Tamuz, seguia-se uma semana de grandes orgias sexuais em honra ao renascimento dele, mas Tamuz é também o renascimento do Sol, aqui misturado uma coisa na outra. Nestas festas era tradição matar coelhos e comer seus testículos, como também dá-los de presentes aos participantes destas festas, que se entregavam sem nenhum escrúpulo nem limite. Como os testículos de coelho contém uma grande carga de hormônios sexuais, eles se tornavam insaciáveis.
O povo de Israel estando no Egito, guardou corretamente tudo o que os patriarcas guardavam até 150 anos antes de Moisés, quando um faraó levantou-se sem conhecer a José e os escravizou, impedindo-lhes de praticar sua religião e obrigando-os a praticar a religião egípcia.
Estando Moisés no monte e ao verem que ele demorava, decidiram fazer uma nova religião pagã baseada naquilo que haviam aprendido no cativeiro:
“Mas o povo, vendo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e lhe disse: Levanta-te, fazei-nos um deus que vá adiante de nós; porque, quanto a esse Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu. E Arão lhes disse: Tirai os pendentes de ouro que estão nas orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e de vossas filhas, e trazei-mos. Então todo o povo, tirando os pendentes de ouro que estavam nas suas orelhas, os trouxe a Arão; ele os recebeu de suas mãos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundição. Então eles exclamaram: Eis aqui, ó Israel, o teu deus, que te tirou da terra do Egito. E Arão, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e, fazendo uma proclamação, disse: Amanhã haverá festa ao Senhor. No dia seguinte levantaram-se cedo, ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo sentou-se a comer e a beber; depois levantou-se para folgar” (Êx. 32:1-6).
“Quando, pois, Moisés viu que o povo estava desenfreado (porque Arão o havia desenfreado, para escárnio entre os seus inimigos),...” (Vers. 25)
Que significa “desenfreados”? O que havíamos dito. O povo inteiro estava nu e entregue ao maior desenfreio sexual em honra ao boi Ápis que era um deus egípcio. Mas esta não foi a única e última vez que fizeram isso. Toda vez que a Bíblia menciona o desvio de Israel adorando a Baal e Astarté este tipo de prática imunda se repetia, até que Deus os tirou da Terra Prometida. É evidente que não podia suportar tamanho escândalo num povo que justamente havia sido criado com o único propósito de ser santo ao Senhor.
Esta é a tradição dos ovos (testículos) e dos coelhos na Páscoa. Portanto, se somos cristãos, nada de ovos nem coelhos nesta data, porque não provém de Deus e devemos afastar-nos disto para não sermos condenados com o mundo.

De origem caldéia

Parece inexplicável, que nunca os teólogos têm tido, pelo menos, a referência de um único documento histórico. Se eles ao menos lessem um, poderiam ver que alguma coisa está errada; e não admitem que ninguém analise ou trate de demonstrar que os ensinos e as práticas das Igrejas, estão errados.
Todos os estudos bíblicos do Grupo Os Enviados de Deus estão confirmados por um livro escrito pelo historiador Eusébio “Os trezentos primeiros anos da Igreja”. Neste livro se detalha primorosamente, como cada desvio doutrinário foi instituído, por quem, como e quando.
E foi impresso pela CASA PUBLICADORA DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS!!!
Sabe a Assembléia de Deus que todas suas doutrinas estão erradas? Claro que sim! Foram eles que as publicaram!! Então, por que continuam ensinando errado? Pelos mesmos motivos que todas as apostasias foram adotadas: porque todo o mundo acredita assim, porque todos as praticam, porque é uma tradição, porque fica melhor, porque agora não podemos voltar atrás, porque não tem importância, etc.
A Páscoa de Ressurreição, como diz Alexander Hislop na sua obra “The Two Baylons” (As duas Babilônias), “leva marcada na fronte sua origem caldéia. A Páscoa de ressurreição provém de nada menos que Astarté, um dos nomes de Beltis, a rainha dos céus...” (Página 103).
De igual modo, Bel, mencionada também no Antigo Testamento (Isaías 46:1; Jeremias 50:2; 51:44), era conhecido como Moloque. Foi por oferecer sacrifícios a Moloque que o Eterno condenou a Salomão tirando-lhe o reino de Israel ao seu filho (I Reis 11:1-11, note-se especialmente o versículo 7, onde Moloque é chamado ídolo abominável).
Na página 104, Hislop menciona que o festival de Easter (Istar ou Astarté), era completamente celebrada de um modo diferente pelos primeiros cristãos professos que a chamavam “Pascha ou Páscoa”:
“este festival se celebrava exatamente na mesma data que a páscoa judaica, quando Cristo foi crucificado... Dito festival não era idolátrico e não era precedido pela Quaresma”.

A origem da Quaresma

Jesus nunca observou a Quaresma, nem tampouco foi observada pelos Apóstolos nem pelos discípulos nem pela antiga Igreja. Então como originou-se dito costume?
“A abstinência da Quaresma foi obtida diretamente dos adoradores da deusa babilônica. Uma Quaresma semelhante é ainda observada na primavera do ano pelos adoradores pagãos do diabo em Kurdistão, quem a herdaram dos seus mestres primitivos, os babilônicos. Tal Quaresma foi observada pelos pagãos do México... Tal quaresma foi observada no Egito...” (The Two Babylons, págs. 104-105).
De fato, esta Quaresma egípcia foi observada expressamente em honra de Osiris, também conhecido como Adonis em Síria e como Tamuz em Babilônia (Sabaean Researches, Investigações Sabeas, por John Landseer, páginas 111-112).
E por incrível que pareça, os mexicanos guardavam a Quaresma e a páscoa babilônica, desde muito antes da chegada dos espanhóis.
Sabia o leitor que o costume de colorir ovos figurava entre os ritos misteriosos da antiga Babilônia, tal como ainda se faz hoje? Sim. Também este costume é de origem pagão.
Os ovos eram sagrados em muitas civilizações antigas y formavam uma parte integral das cerimônias religiosas no Egito e noutras partes do Oriente.
“Os ovos eram colocados nos templos egípcios. Bunsem chama a atenção sobre o ovo como emblema da vida generativa que procede da boca do grande deus do Egito. O ovo místico de Babilônia, ao sair a deusa Venus-Istar da casca, caiu do céu no rio Eufrates. Os ovos coloridos eram oferendas sagradas de “Páscoa Florida” no Egito, tal qual hoje ainda o é na China e Europa. A “Páscoa Florida”, ou primavera, era a estação anual do nascimento, tanto terrestre como celestial” (Egyptian Belief and Modern Thought, Crenças egípcias e conceitos modernos, págs. 211-212).
O mais inconcebível é por quê as Igrejas evangélicas que são tão radicais quanto aos usos e costumes, até da Coca-Cola, se esmeram tanto em repetir e cultuar a Páscoa pagã na mesma data e com ovinhos? (Leia de novo Ezequiel 8:15-18). E por que adoram ao Sol?
Na Bíblia se nos ensina que aos olhos do Eterno Criador, este é o costume idolátrico mais abominável de todos!

Quando a Páscoa de Deus foi instaurada pela primeira vez?

E todos repetirão a coro que foi no capítulo 12 de Êxodo, quando Deus tirou ao seu povo do Egito, não é assim? Mas não! Foi no início da Bíblia!! No Paraíso!!!
Adão e Eva haviam pecado e a pena, pela transgressão do mandamento, era morte. E Deus é um Juiz Justo, portanto, tem que aplicar a Lei sem nada de contemplações:
“E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gên. 2:16).
“... porventura viverá ele? Não viverá! Todas estas abominações, ele as praticou; certamente morrerá; o seu sangue será sobre ele” (Ez. 18:13).
“A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho, A justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele” (Ez. 18:20)
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rom. 6:23).
Mas, como morrer e continuar vivendo para que eles possam gerar à humanidade? De fato é um grande problema para Deus, mas Ele já havia tomado as providências caso isso acontecesse.
No mesmo momento do pecado, entra em ação o Plano de Salvação da Raça Humana por meio do Nosso Senhor Jesus Cristo (Amém! Aleluia!!)
“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29).
“... e, olhando para Jesus, que passava, disse: Eis o Cordeiro de Deus! “ (Jo. 1:36).
“... mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo, ...” (I Pedro 1:19)·
“Nisto vi, entre o trono e os quatro seres viventes, no meio dos anciãos, um Cordeiro em pé, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus, enviados por toda a terra” (Apoc 5:6)
“Logo que tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos” (Apoc 5:8)·
“... que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor" (Apoc. 5:12)·
“E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apoc. 13:8)·
Claro está que o Cordeiro aqui mencionado é o Senhor Jesus Cristo, mas; como ele pode Ter sido “morto desde a fundação do mundo”?
Não vamos a inventar, mas é que tudo o que veio a existir como criação, tanto no nível espiritual (anjos), como no nível material (o universo, os seres vivos e o homem); foram cuidadosamente planejados nos mínimos detalhes pelos seres divinos (Pai e Filho).
A possibilidade dos anjos pecarem foi previsto por eles e depois que eles caíram, um segundo projeto entrou em execução: o homem, feito de carne .
Ora, se os anjos sendo espírito pecaram, não poderia acontecer também com o homem, feito de carne (material bem menos resistente)? A solução encontrada foi, que se isso chegasse a acontecer; um deles teria que descer à terra para efetuar o resgate. E Isaías nos mostra que o Senhor Jesus pediu para Ele descer:
“Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim” (Isaías 6:18).
Mas, como pode Jesus salvar ao casal pecador se Ele ainda não tinha nascido? Eles foram salvos pelo símbolo que o representou até antes do seu nascimento – UM CORDEIRO!
“E o Senhor Deus fez túnicas de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu” (Gên. 3:21).
De onde tirou Deus as túnicas de pele para cobrir a nudez deles? DE UM CORDEIRO QUE FOI IMOLADO NO PARAÍSO! Um Cordeiro inocente (alheio totalmente ao problema humano), foi sacrificado, para que o seu sangue cobrisse seus pecados e com ele vestir a nudez provocada pelos mesmos. Por meio dele, Deus solucionou o problema.
A partir desse momento, não morreram instantaneamente, mas começaram o processo de envelhecimento que os levou à morte, porém, o sangue do Cordeiro (tipo de Cristo) lhes permitiu continuarem com vida a fim de que pudessem reproduzir-se e gerarem as linhas obedientes e desobedientes.
Este pequeno versículo nunca teve a importância que merece. Jamais teólogo algum se referiu a ele como sendo A PRIMEIRA PÁSCOA INSTITUIDA!
Para todos foi apenas uns taparrabos que Deus fez sem nenhuma ligação com Páscoa.
Assim como Israel foi salvo pelo sangue do Cordeiro Pascoal no Egito, a Humanidade foi salva pelo Cordeiro Pascoal da cruz, e por meio de um Cordeiro Pascoal, os pais da Humanidade, Adão e Eva.
O nome Adão significa HUMANIDADE e esse Cordeiro salvou à HUMANIDADE. Se Deus mandou guardar a data da Páscoa a Moisés, não teria feito o mesmo com Adão? Não teria Ele ordenado guardar anualmente essa data como eterna e perpétua lembrança, do dia em que um Cordeiro os livrou da morte?
Não deveriam eles, todos os anos, refletirem sobre o que fizeram e arrepender-se dos seus pecados, assim como posteriormente foi ordenado no Êxodo e em Coríntios 11:23?
Claro que sim! E como podemos saber disso? Pela mesma Bíblia!
“Conheceu Adão a Eva, sua mulher; ela concebeu e, tendo dado à luz a Caim, disse: Alcancei do Senhor um varão. Tornou a dar à luz a um filho-a seu irmão Abel. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra. Ao cabo de dias trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Ora, atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta, mas para Caim e para a sua oferta não atentou. Pelo que irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante” (Gên. 4:1-5).
Tampouco este fato é bem entendido. Parece que os rapazes não tinham nada que fazer e se propuseram fazer algo religioso. Provavelmente queriam falar com Deus, ter um contato com Ele. Lembre-se que por causa do pecado, os céus se fecharam, e Deus não falou mais pessoalmente com mais ninguém. Mas os filhos talvez, queriam concertar o erro paterno e intentariam todas as modalidades possíveis para renovar o contato.
É como alguém que apertando teclas aleatoriamente acaba descobrindo o segredo. Sem que ninguém lhes dizesse nada, decidiram levantar um altar e imolando nele um cordeiro. E acredite, Abel acertou na mosca!
Será que foi assim? Um invento que deu certo? Não, de jeito nenhum. Os inventores de religiões acreditam que tudo o que está antes do Sinai foram práticas humanas aprovadas por Deus e incorporadas por Ele posteriormente; porque não encontram nenhuma Escritura que confirme que tenham sido instauradas por Deus, e que nunca falou absolutamente nada, sobre como adorá-lo corretamente.
Caim e Abel não poderiam nem levantar um altar sequer, se não fosse de acordo às prévias instruções divinas de como ele deveria ser, do que deveria colocar-se encima dele e quando.
Observe o que diz ali: “Ao cabo de dias...” Que significa isto? Chegado o dia, cumprindo-se a data, estipulada por quem? Por Deus, por suposto!
Os dois irmãos construíram dois altares. Com ordem de quem? Do próprio Deus, que assim como ordenara a Moisés como devia ser o altar, também lhe fora ordenado a Adão e à sua descendência e que na data anual se celebrasse a morte do Cordeiro que os havia salvado da morte.
No exato momento em que o Cordeiro foi imolado, ficou instituída a PRIMEIRA PÁSCOA, e a partir desse momento deveria ser comemorada a ESTATUTO PERPÉTUO!
Então, dá para saber em que dia e mês pecaram Adão e Eva? Se Deus “é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Heb. 13:8), e se a Páscoa desde aquele momento foi decretada a ESTATUTO PERPÉTUO; então o dia que pecaram foi o 13 de abibe (primeiro mês).
“E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardinha, esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim” (Gên. 3:8).
A que hora vinha Deus a encontrar-se diariamente com o casal? A tardinha!
No fim do dia 13, antes de começar o dia 14 (porque para Deus o dia começa com a primeira estrela no firmamento), Deus fica sabendo do fato e providencia o cordeiro, e o imola. A que hora? NO ENTARDECER! No último momento, antes do anoitecer.
Vamos guardar estes detalhes para ver como se encaixam posteriormente.
Chegado o dia 13 do primeiro mês, À TARDINHA, Caim e Abel, já homens, celebram pessoalmente a Páscoa. Para isso constróem altares de acordo ao padrão divino, e Abel coloca e imola o que Deus havia ordenado – UM CORDEIRO SEM DEFEITO!
Mas, por quê Caim não fez isso? Porque ele não era criador de gado, era agricultor e provavelmente não havia criado um único cordeiro para essa data. Mas, como tinha um velho ciúme do seu irmão, não quis comprar dele um. Então fez ao seu modo – ofereceu produtos da terra, achando que a transgressão dos mandamentos são sem nenhuma conseqüência, e que ele conseguiria agradar a Deus, por meio da alta qualidade dos produtos. A isso se chama - inventar religião!

Noé e a Páscoa

Outro detalhe que passa desapercebido – Por quê Noé ofereceu um holocausto na saída da arca?
“No ano seiscentos e um, no mês primeiro, no primeiro dia do mês, secaram-se as águas de sobre a terra. Então Noé tirou a cobertura da arca: e olhou, e eis que a face a terra estava enxuta. No segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava seca. Então falou Deus a Noé, dizendo: Sai da arca, tu, e juntamente contigo tua mulher, teus filhos e as mulheres de teus filhos. Todos os animais que estão contigo, de toda a carne, tanto aves como gado e todo réptil que se arrasta sobre a terra, trazei-os para fora contigo; para que se reproduzam abundantemente na terra, frutifiquem e se multipliquem sobre a terra. Então saiu Noé, e com ele seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos; todo animal, todo réptil e toda ave, tudo o que se move sobre a terra, segundo as suas famílias, saiu da arca. Edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa, e ofereceu holocaustos sobre o altar” (Gên. 8:13-20).

E de acordo ao sistema babilônico de estudar a Bíblia, todos pensam que Noé tinha por costume fazer holocaustos a qualquer dia e hora e por qualquer motivo. E novamente estão errados.
Se a HUMANIDADE foi salva em Adão por meio da primeira Páscoa, a saída da arca foi também uma nova SALVAÇÃO DA RAÇA HUMANA!
Que dia a terra ficou seca? NO DIA PRIMEIRO DO MÊS PRIMEIRO!
Aos catorze dias era a Páscoa, mas Noé ainda estava dentro da arca e somente no dia 27 do segundo mês, eles saíram; e a primeira coisa que ele fez, foi celebrar a Páscoa no segundo mês, data permitida quando não pode ser realizada no primeiro mês. Por quê não a celebrou dentro da arca? Porque não tinha pedras para construir um altar. Diz a Palavra que Noé edificou um altar e sobre eles ofereceu holocaustos, de todo animal limpo e de toda ave limpa.
A Lei determina que se a Páscoa (por motivos especiais), não pode ser realizada nesse dia, deverá ser realizada aos catorze dias do mês segundo. Mesmo assim, não foi isto o que aconteceu, deve ter acontecido entre os dias vinte e oito ou vinte nove.
E por que Deus aceitou esta celebração fora de época? Porque ainda estava no tempo pascal!
A Páscoa não termina no dia vinte e um, senão que se estende até o qüinquagésimo dia, Dia do Pentecostes, que começa a ser contado a partir do Sábado semanal que fica no meio dos oito dias dos Pães Asmos. As três primeiras festas são denominadas também como Festas das Semanas.
O processo de santificação iniciado no dia da Páscoa deve continuar até o Pentecostes com o derramamento do Espírito Santo.

Abraão e a Páscoa

Celebrava Abraão a Páscoa? A maioria poderá dizer NÃO! E para isto alegam, que a Abraão somente lhe foi ordenado caminhar pela Terra Prometida, e nada mais.
Ficará surpreso se souber que a primeira pessoa a ser-lhe anunciado o evangelho foi a Abraão:
“Assim como Abraão creu a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Sabei, pois, que os que são da fé, esses são filhos de Abraão. Ora, a Escritura, prevendo que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou previamente o evangelho a Abraão, dizendo: Em ti serão abençoadas todas as nações. De modo que os que são da fé são abençoados com o crente Abraão” (Gal. 3:6-9).
Abraão deu o dízimo mais de quatrocentos anos dele aparecer como instituído no Sinaí. Jacó também o dava. A quem o davam? E quem lhes tinha ensinado isso? Não pense que eles o inventaram; eles obedeciam a algo que havia sido instituído no Paraíso, e o dia que Adão não o deu – PERDEU O PARAÍSO! Comeu do alimento de Deus!
Se eles eram obedientes e guardavam a Lei, então guardavam a Páscoa. De todas as celebradas em vida dele houve uma muito particular, e ela ficou registrada pelo que ali aconteceu:
“Sucedeu, depois destas coisas, que Deus provou a Abraão, dizendo-lhe: Abraão! E este respondeu: Eis-me aqui. Prosseguiu Deus: Toma agora teu filho; o teu único filho, Isaque, a quem amas; vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que te hei de mostrar. Levantou-se, pois, Abraão de manhã cedo, albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e, tendo cortado lenha para o holocausto, partiu para ir ao lugar que Deus lhe dissera. Ao terceiro dia levantou Abraão os olhos, e viu o lugar de longe. E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o mancebo iremos até lá; depois de adorarmos, voltaremos a vós. Tomou, pois, Abraão a lenha do holocausto e a pôs sobre Isaque, seu filho; tomou também na mão o fogo e o cutelo, e foram caminhando juntos. Então disse Isaque a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. E os dois iam caminhando juntos. Havendo eles chegado ao lugar que Deus lhe dissera, edificou Abraão ali o altar e pôs a lenha em ordem; o amarrou, a Isaque, seu filho, e o deitou sobre o altar em cima da lenha. E, estendendo a mão, pegou no cutelo para imolar a seu filho. Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde o céu, e disse: Abraão, Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui. Então disse o anjo: Não estendas a mão sobre o mancebo, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste teu filho, o teu único filho. Nisso levantou Abraão os olhos e olhou, e eis atrás de si um carneiro embaraçado pelos chifres no mato; e foi Abraão, tomou o carneiro e o ofereceu em holocausto em lugar de seu filho. Pelo que chamou Abraão àquele lugar Jeová-Jiré; donde se diz até o dia de hoje: No monte do Senhor se proverá. Então o anjo do Senhor bradou a Abraão pela segunda vez desde o céu, e disse: Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, porquanto fizeste isto, e não me negaste teu filho, o teu único filho, que deveras te abençoarei, e grandemente multiplicarei a tua descendência, como as estrelas do céu e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos; e em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz” (Gên. 22:1-18).
Isto não aconteceu a qualquer dia do ano, foi exatamente numa das celebrações da Páscoa.
A maioria dos especialistas acredita que Isaque não era um menino e sim já maior, provavelmente na mesma idade em que Jesus começou seu ministério – 30 anos.
Em vez de celebrá-lo no Sicomar de Manre, onde era seu acampamento, Deus lhe ordena ir até o monte Moriá, e para isso caminharam três dias, simbolizando os três dias em que o Cordeiro Pascoal ficava em observação mostrando sua total perfeição e os três anos do ministério do Nosso Senhor.
E assim como o Senhor Jesus foi sozinho à cruz, assim vão Pai e Filho ao lugar do holocausto, e os outros ficam de longe olhando, tal como ficaram os Apóstolos. Isaque carregou a lenha do holocausto, da mesma maneira como Jesus carregou a cruz.
O sacrifício devia realizar-se sobre uma pedra no monte Moriá, justo o lugar, onde anos mais tarde se levantaria o Templo, e a pedra ficaria no meio do Santíssimo. E está ali até o dia de hoje.
Isaque então pergunta: Cadê o Cordeiro (Pascoal)? E ele, sem saber, o estava representando, e assim, como o Pai Celestial teve que descarregar toda sua ira sobre seu Filho Unigênito, foi-lhe ordenado a Abraão sacrificar seu próprio filho. E quando levantou o cutelo para o sacrificar, sua mão foi detida pelo anjo e foi-lhe informado que aquilo que estava fazendo era uma representação do que aconteceria mais tarde na cruz.
E Deus providenciou o Cordeiro.
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