23 de maio de 2009

Quê ou quem é a
BESTA PROFÉTICA?
Eis aqui a explicação da famosa besta e os dez chifres. Quando ela aparecerá? Quando a Europa ficou unida geograficamente, depois de estar comercialmente e ter uma moeda comum, poucos perceberam que estava ali o corpo da besta formado. A Europa só lhe falta o Presidente da Europa Unida que receberá o poder de todos os reis e ele se transformará num novo Hitler, construirá um governo mundial, controlará a todas as nações e levará o mundo ao seu holocausto final.
Primeira Parte
Capítulo 2
A mulher e as cabeças

Mas adiante falaremos com mais detalhes sobre o capítulo 17 do Apocalipse em relação com o anterior. Agora devemos esclarecer que a mulher mencionada neste capítulo não cavalgou sobre parte alguma da besta de Apocalipse 13, exceto os sete últimos chifres! Ela é o “chifre pequeno” de Daniel 7, que
“parecia mais grande que seus companheiros” e fez que foram arrancados os três primeiros.
Como no capítulo 17 do Apocalipse a mulher cavalga sobre as sete cabeças da besta, e como ela não cavalgou sobre as cabeças da besta de Apocalipse 13 senão sobre seus sete chifres, podemos deduzir que os sete chifres da “besta sarada” de Apocalipse 13 correspondem às sete cabeças da besta de Apocalipse 17.
Note-se que quando João vê à besta diz que “cinco deles têm caído; um é, e o outro ainda não tem vindo” (Apoc. 17:10). Os cinco que “têm caído” são aqueles que existiram durante os 1.260 anos em que a besta sarada recebeu poder, de mãos de uma autoridade religiosa, para seguir agindo (ou no exercício do poder). O que “é” se refere ao reino que se prolongou desde Garibaldi até a caída de Mussolini. Não podia comparar-se com o poderoso Império Romano da antigüidade pelo qual durante a etapa deste nono corno (Apocalipse 13), ou sexta cabeça (Apocalipse 17), João diz que “era, e não é; e está para subir do abismo”.
A sétima cabeça com seus 10 chifres no capítulo 17 será, como o explica esse capítulo, uma ressurreição da besta, o império romano que surgirá do “abismo”. Isto corresponde a uma confederação de 10 nações européias situadas dentro dos contornos do Antigo Império Romano (Apocalipse 17:12-18).
“E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis. E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas. E os dez chifres que viste na besta são os que odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo. Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus. E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra”.
Isto já começa a fazer-se realidade!
Em Apocalipse 17:11 o império dominado por uma igreja se chama “um oitavo” (versão de Nácar – Calunga, tradução correta) e é “dos sete”. A que se refere o número sete neste versículo e por que se diz que é “um oitavo”?
O número sete se refere à sete cabeças que representam aos reinos de Babilônia (1), Pérsia (2), Grécia (3, 4, 5, 6) e Roma (7) – ver a tabela da página 13. A besta de Apocalipse 17 simboliza o Império Romano restaurado (a partir da Restauração Imperial de Justiniano no ano 554). Este, embora é uma continuação da sétima cabeça, se diferencia do Império Romano original pelo fato de ser dominado por uma Igreja.
É devido a esta diferença que a Roma restaurada é considerada com “um oitavo”.

Que representa 666, o número da besta?

Onde encontramos o misterioso número 666? Acaso é a coroa papal, como dizem alguns, o sinal que identificaria ao pontífice como a besta de Apocalipse 13? Ou devemos busca-lo em outra parte?
Vejamos as passagens das Sagradas Escrituras que se referem diretamente a este número: “E que ninguém pudesse comprar nem vender, senão o que tivesse a marca ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis” (Apoc. 13:17-18).
“E vi um como mar de vidro misturado com fogo; e também os que saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome, que estavam junto ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus” (15:2)

Alguns dados importantes

Destas passagens se desprende o seguinte:
1) A besta tem um número e, se temos sabedoria, poderemos identificar a besta pelo seu número.
2) O número é 666.
3) Devemos contar o número, ou seja soma-lo. O único outro lugar onde aparece a mesma palavra grega na Bíblia é Lucas 14:28: «calcular os gastos».
4) Este número, 666, é o número da besta. A única interpretação bíblica desta besta simbólica é um reino ou o rei que o governa (Daniel 7:l7-18,22-24, 27; note-se que, segundo este simbolismo, o rei e seu reino são sinônimos). Portanto, o número 666 deve ser o número do reino ou governo ou império, assim como o número do rei que o funda ou o governa.
5) A expressão "o nome da besta, ou o número de seu nome" mostra claramente que o número 666 é o número do nome que corresponde ao reino ou império. A expressão «é número de homem» assinala que também devemos contar este número no nome do rei ou governante daquele reino identificado como a "besta".

A besta não é a mulher

No capítulo 17 do Apocalipse encontramos uma besta e montada sobre ela uma mulher grande e rica mas prostituída. A Bíblia descreve a «mulher» simbólica como uma igreja (ver II Coríntios 11:2; Apocalipse 19:7; Efésios 5:22-27). Ao mesmo tempo, uma besta é símbolo de um reino ou império.
Sejamos conseqüentes. A besta de Apocalipse 13 não é a mulher que cavalga sobre a besta. A besta é o governo e a mulher é uma igreja.
A besta de Apocalipse 13 é o Império Romano! Esta besta recebeu uma ferida mortal (Apocalipse13:3). Isto significa que deixou de existir ou funcionar como o havia feito desde o ano 31 a.C. mas; sua ferida mortal foi sarada, depois do qual continuou existindo outros 1.260 anos (versículo 5).
Quem pensam que a besta é uma igreja dizem que esta ferida mortal ocorreu no ano 1798. Mas a igreja não deixou de funcionar aquele ano. A ofensa de Napoleão ao papa naquele ano mal poderia considerar-se uma ferida mortal. Quem ensinam tal coisa não esperam que essa igreja continue existindo outros 1.260 anos.

O fundador de Roma

O fundador e primeiro rei de Roma foi Rómulo. Dele tomou seu nome o Império Romano. Seu nome, nome de um homem, é também o nome do reino. E todo cidadão desse reino leva o mesmo nome: todos são chamados romanos.
João empregou, a língua grega ao escrever esta revelação e ao dizer-nos que contasse-mos o número da besta. Portanto devemos buscar este nome e o número 666 não em latim, senão no idioma da Bíblia.
Todos conhecemos o sistema de números romanos representados por letras. Sabemos que a I é 1, a V é 5, a X é 10, etc. Mas muitos ignoram que a língua grega, em que se escreveu o livro de Apocalipse, também utiliza letras para expressar os números.
No século segundo de nossa era se entendia que originalmente a versão grega do nome Rómulo era Lateinos, que significa «latino» ou «o nome de Latium», região de onde os romanos tomaram sua origem e sua língua. Esta palavra também significa «romano».
Em grego, a L é 30, a A é 1, a T é 300, a E é 5, a I é 10, a N é 50, a O é 70, a S é 200. A soma destas cifras, é exatamente 666!
Não é coincidência que o nome do reino, assim como o de seu fundador e primeiro rei, ao igual que o nome de cada súbdito desse reino, some exatamente 666!
Não há dúvida de que a besta está identificada! Este número está estampado em forma indelével sobre o Império Romano.
Alguns perguntarão se este nome se aplica ao papa. Há quem ensinam que as palavras Vicarius Filii Dei se encontram na tiara papal. O pontífice sim utiliza às vezes a tiara (uma mitra de três coroas), mas nela não estão inscritas essas palavras. Devemos ter cuidado de comprovar todas as coisas.
Além do mais, ditas palavras estão em latín e não num idioma bíblico. Por outra parte, não se trata de um nome senão de um título, e o que devemos contar é o nome da besta e o número do nome de um homem. Também, esse título latino não se aplica a um reino ou império senão a um indivíduo unicamente.
Vemos que o número 666 está estampado no Império Romano, no fundador e primeiro rei dos latinos e em todos os romanos. Poderia haver provas mais definitivas?

A besta de dois chifres

Satanás tem seu governo civil na terra, ao qual há dado «seu poder e seu trono, e grande autoridade».
Também se vale da religião organizada como instrumento para enganar ao mundo. Em II Coríntios 11:14 vemos que Satanás se faz passar por «anjo de luz». Segundo Apocalipse 12:9 y 20:3, há enganado ao mundo inteiro. Como?
Paulo nos diz em II Coríntios 11:13-15 que Satanás tem seus ministros que se fazem passar por ministros de justiça mas que são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos que se dizem ministros de Cristo, se dizem ministros cristãos. E são muitos, não poucos, pois todas as profecias dizem que os enganados são a maioria. O esforço principal de Satanás durante estes 6.000 anos se há encaminhado ao engano do mundo.
Agora passemos ao capítulo 13 do Apocalipse e comecemos a ler no versículo 11: "Depois vi outra besta que subia da terra; e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas falava como dragão".
Quê ou quem é esta besta?
Alguns dizem que serão os Estados Unidos aliados com o papado. Outros pensam que é uma federação de igrejas protestantes. A maioria das entidades religiosas fazem caso omisso do tema ou simplesmente dizem: "Não sabemos".
Por quê existe tanta ignorância quando a resposta é tão clara?

A interpretação bíblica

Recordemos primeiro que a Bíblia interpreta seus próprios símbolos. Quando os homens dão sua própria interpretação aos símbolos bíblicos, suas conclusões sempre são erradas!
Note-se que João já havia visto uma besta, que é o Império Romano. Agora vê uma diferente, uma besta diferente. Temos aprendido que uma besta é símbolo de um reino ou governo civil, e o termo representa ou bem o reino ou bem seu chefe, segundo o caso (Daniel 7:17, 23). Portanto, esta outra besta de dois chifres é o símbolo profético de outro reino ou governo.
Nestas profecias Deus nos mostra os governos gentios do mundo representados como bestas cujas características os descrevem. Esta besta de dois chifres parecia um cordeiro mas falava como dragão. Esta última característica mostra sua verdadeira natureza, pois "da abundância do coração fala a boca" (Mateus 12:34).
Que simboliza a palavra cordeiro na Bíblia? Simboliza a Cristo (João 1:29; Apocalipse 17:14). E o dragão é um símbolo do diabo (Apocalipse 12:9; 20:2).
Aqui temos, pois, um reino ou governo que se faz passar pelo de Cristo, ou seja pelo reino de Deus.
Cristo não estabeleceu um governo (reino) a primeira vez que veio à terra. Logo depois da sua ressurreição, os discípulos lhe perguntaram se ia a restaurar o reino nesse momento (Atos 1:6), mas não o fez.
A Igreja não é o reino. Como alguns pensavam que o era, Jesus lhes narrou a parábola de Lucas 19:11-27 para mostrar-lhes que primeiro Ele tinha que ascender ao trono de seu Pai no céu e receber o poder real para regressar como Rei de reis e fundar o reino mundial de Deus.
Mas Satanás se dedica a enganar e há desorientado ao mundo fazendo-lhe crer que seu sistema satânico de igrejas constitui o reino de Deus.
Agora vejamos Apocalipse 13:12: "E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença».
A primeira besta é o Império Romano. Aqui há outro governo que se faz passar pelo governo de Cristo ou reino de Deus e que toma, exerce, aplica e emprega todo o poder do primeiro reino.
Quando sucede isto? "E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença e faz que a terra e os moradores dela adorem à primeira besta, cuja ferida mortal foi sarada" (versículo 12).
Tem que ocorrer depois de sarada a ferida mortal do ano 476. Esta ferida sarou quando Justiniano impôs a restauração do Império de Ocidente no ano 554 de nossa era. Portanto, este governo religioso exerceu seu poder depois do ano 554, data em que se restaurou o Império Romano.
A profecia, pois, nos mostra um governo (religioso) que se apresenta como o governo de Cristo fazendo-se passar pelo reino de Deus e que exerce domínio sobre o Império Romano civil depois do ano 554 D.C.
Nessa época se ensinava que a segunda vinda de Cristo se cumpria na pessoa dos chefes da igreja e que o milênio já havia começado.
Durante 1.260 anos os imperadores reconheceram o poder supremo da religião. A igreja se organizou como governo dual (simbolizado por seus dois chifres ou reinos, pois os chifres também simbolizam reinos, ver Daniel 7:24). Incluía o governo eclesiástico mas era ao mesmo tempo um governo estatal ou civil, que sempre ocupou certo território sobre o qual governou como estado soberano e independente ... além de governar sobre o vasto reino civil chamado o Sacro Império Romano. Hoje segue sendo um estado soberano independente.
Note-se que esta segunda besta teria poder sobre toda a terra. Faria que a terra e seus habitantes adorassem à primeira besta "cuja ferida mortal foi sarada" depois do ano 554.
Algumas enciclopédias trazem a história deste sucesso sob o título «Milênio». Ali narram como o Sacro Império Romano se chamou o «reino de Deus na terra». Se dizia que o milênio já havia chegado!
Agora vejamos Apocalipse 13:14: "E engana aos moradores da terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta". O versículo 13 diz que "faz grandes sinais".
Tomemos nota, pois, destes três pontos:
1) Esta besta faz grandes milagres.
2) Os faz "em presença" do Sacro Império Romano, ou seja da primeira besta.
3) Com estes milagres engana a todas as nações.

Enganadas todas as nações

Em que outra parte da profecia bíblica encontramos estes mesmos dados?
Primeiro passemos a Apocalipse 17. Aqui vemos uma mulher. Em II Coríntios 11:2, Efésios 5:22-27 e outras partes aprendemos que uma mulher é símbolo de uma igreja. Neste caso se trata de uma mulher incasta, uma igreja apóstata e esta igreja falsa cavalgando sobre uma besta «que tinha sete cabeças e dez chifres». Uma mulher , que exerce domínio sobre muitas nações (Apocalipse 17:1, l5).
O versículo 3 nos mostra montada sobre uma besta, a guia e a controla, e esta lhe obedece.
Agora o versículo 18 nos diz que a mulher «é a grande cidade que reina sobre os reis da terra». No versículo 2 havíamos visto que os habitantes da terra foram enganados por este cristianismo falso. E Apocalipse 18:3 agrega que tem enganado a todas as nações.
Agora passemos a II Tessalonicenses 2:3-4. O dia de Cristo e sua vinda não chegarão até que se cumpra a apostasia e até que se revele um «homem de pecado». Este se exalta sobre todo o que se chama Deus. Como Deus, se assenta no templo que segundo dizem é o templo de Deus e se mostra enganando às pessoas para que o aceitem como Deus. Deus é nosso Pai Santo. A personagem que nesse então ocupará esta posição religiosa tomará este mesmo título.
Este homem maligno será destruído por Cristo na sua segunda vinda (versículo 8).
Os versículos 9 y 10 nos falam de um «iníquo cujo advento é por obra de Satanás, com grande poder e sinais [milagres] e prodígios mentirosos, e com todo engano de iniquidade».
Se trata de uma figura religiosa importante, que fará milagres e prodígios com os quais enganará às pessoas de todo o mundo.

Em Armagedão

Este governante religioso e fraudulento agirá até o momento do Armagedão e a segunda vinda de Cristo. Em Apocalipse 16:13-16 se descrevem três espíritos imundos, surgidos do dragão (que é o diabo), da besta (que é o governante civil romano) e da boca do falso profeta (que se associa com este último).
O versículo 14 prossegue: "Pois são espíritos de demônios, que FAZEM PRODÍGIOS [milagres], os quais vão ao encontro dos reis da terra de todo o mundo, para os congregar para a batalha daquele grande dia do Deus Todo-Poderoso". O lugar onde se reúnem se chama Armagedão.
Reflexionemos. Este futuro governante romano, como o Império Romano, há de surgir junto com um grande dirigente religioso ... tudo isto com o poder e sob a influência do diabo! Fará milagres!
Todas as profecias relacionadas com este tema mostram que estas duas potências fazem as mesmas coisas.
Agora vejamos a última batalha do "grande dia do Deus Todo-Poderoso" em Apocalipse 19:19-20.
Vemos aqui à besta, «e com ela o falso profeta que tinha feito diante dela os sinais com as quais havia enganado aos que receberam a marca da besta, e haviam adorado sua imagem».
Comparemos isto com a besta de dois chifres em Apocalipse 13:11-17:
1) Ambos fazem milagres.
2) Ambos os fazem em presença da besta.
3) Com estes milagres, tanto o falso profeta como a besta de dois chifres enganam aos que têm a marca da besta; lhes fazem receber essa marca (Apocalipse 13:16).
Sem dúvida, esta besta de dois chifres, assim como o falso profeta, o homem do pecado e a mulher que cavalga sobre a besta representam todos um cristianismo falso. Agora bem, a besta de dois chifres, engana àqueles que têm a marca da besta? Sim! Prossigamos em Apocalipse 13: "E engana aos moradores da terra». Como? “... E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome” (versículos 14-17).
Note-se, pois, o seguinte: Essa besta de dois chifres não somente fez que a gente recebesse a marca da besta (compare-se com Apocalipse 19:20), senão que também fez construir uma imagem que ocasionou o martírio dos santos. Todos os que se negaram a adorar à imagem sofriam o martírio. Esta igreja falsa não os matava senão que os fazia matar. A história nos conta que o governo civil martirizou a milhões de pessoas declaradas «anátema de Cristo» ou «hereges».
Comparemos isto com a mulher que cavalga sobre a besta em Apocalipse 17: «Vi à mulher ébria do sangue dos santos, e do sangue dos mártires de Jesus» (versículo 6). Sem dúvida, estes símbolos correspondem ao mesmo.

A imagem da besta

O organismo eclesiástico, que é um governo dual, enganou às pessoas mandando-lhe que construísse uma imagem da besta. Isto nos explica como levou a cabo seu engano (Apocalipse 13:14).
Que é uma imagem? O dicionário diz que é uma semelhança, uma cópia, representação ou modelo.
Temos, pois, uma igreja que diz: "Façamos um modelo ou semelhança do governo civil romano" (que é a besta).
Jesus Cristo proclamou o reino ou governo de Deus, um governo divino por vontade de Deus e pela lei de Deus, não um governo humano pagão feito por vontade do homem e baseado em leis humanas. Sua Igreja inclui a todos os santos engendrados e guiados pelo Espírito de Deus. Cristo é sua única cabeça, e seu reino não é deste mundo! (João 18:36).
Então, de onde tomou sua forma o atual governo eclesiástico?
«O primeiro papa, no verdadeiro sentido da palavra, foi Leão I (440-461 D.C.)», diz a Cyclopedia of Biblical, Theological and Ecclesiastical Literature (Enciclopédia de literatura bíblica, teológica e eclesiástica), volume 7, página 629.
Leão I considerava que a forma de governo do Império Romano era o mais maravilhoso sobre a terra. Aplicou seus princípios à igreja e a organizou como um governo, formando assim o papado.
Esta organização ou governo eclesiástico é a imagem da besta.
Diz o historiador Philip Myers no seu Ancient History (História Antiga): «Durante o reinado de Leão I, a Igreja estabeleceu, dentro do Império Romano, um estado [governo] eclesiástico que seguia o modelo imperial na sua constituição e sistema administrativo».
Este governo eclesiástico, pois, segundo o historiador, é um modelo ou cópia, uma imagem da besta que é o governo do Império Romano. A Enciclopédia Britânica o chama um império eclesiástico mundial.
Esta imagem, ou seja um governo eclesiástico desenhado e governado por homens, obrigou à gente a adorar à igreja. E como a igreja se organizou como um dos governos deste mundo, isto era um culto à imagem, era idolatria!
Esta igreja foi a mãe, e dela, em «protesta», saíram igrejas filhas que se chamaram protestantes.
Todas têm um governo eclesiástico de índole política, ao estilo dos governos deste mundo.
"E na sua testa estava escrito o nome:, MISTERIO A GRANDE BABILONIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES (RAMEIRAS) e abominações da terra" (Apocalipse 17:5). Suas filhas se chamam também «rameiras» e em conjunto se lhes denomina «Babilônia». São pagãs e ensinam doutrinas e costumes pagãos, embora disfarçadas com o nome de cristianismo. E todas as nações têm sido enganadas!
Sim, este organismo eclesiástico, de desenho humano, longe de ser uma entidade espiritual desenhada de acordo com a Bíblia, constitui nada menos que a imagem da besta. É uma falsificação política e pagã do governo de Deus.
«Sai dela, diz Deus em Apocalipse 18:4. Que Deus nos ajude a fazer caso!

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