22 de maio de 2009

O RAPTO SECRETO DA IGREJA

Por Mario L. Pereira Dalmao

“Se Jesus não vier esta noite, teremos culto amanhã” falou o Pastor encerrando a reunião. E todos acreditam que Jesus virá a qualquer momento – secretamente - para arrebatar a Sua Igreja. Os que ensinam isto não têm em conta que existe um cronograma de eventos e o que julgam ser o primeiro dos eventos apocalípticos, será na verdade, o último e visivelmente. A doutrina do rapto secreto é mais um invento humano e não está na Bíblia.

Nos anos 70, o cristianismo foi abalado por uma gravação na qual um missionário norueguês havia tido uma visão onde Jesus lhe brindava, nos mínimos detalhes, de como seria o arrebatamento da Igreja e o que sucederia até o fim de tudo. Ninguém duvidava de que aquilo era a mais pura verdade, e serviu para que muitos se converteram, e esta visão confirmava o que até esse momento se acreditava – que Jesus virá a qualquer momento e arrebatará à Sua Igreja. Depois do arrebatamento, Deus derramaria sobre o resto da humanidade as pragas apocalípticas, e quando a última trombeta tiver tocado, então, Jesus voltaria visivelmente, com todos seus Santos para instalar seu Reino na Terra.
A emoção que esta gravação despertava, impedia que as pessoas compreendessem que existia muita coisa que não se encaixava com a ordem dos fatos profetizados.
A maioria das Igrejas ensina que Jesus Cristo vai vir – a qualquer momento – num abrir e fechar de olhos, invisivelmente e arrebatar à Sua Igreja, leva-la para o céu, enquanto começam os fatos apocalípticos a acontecerem. Segundo eles, a Igreja será arrebatada antes que comece o período conhecido como “a Grande Tribulação” e á aparição de um homem muito cruel e oposto a tudo o que se refere a Deus - o “Anticristo”.
O retorno secreto de Cristo seria a primeira etapa do seu retorno: a primeira – invisível; só para os seus. A segunda: visivelmente, com todos os Santos.

Haverá duas etapas?

Segundo este ensino, Jesus levará para o céu à Sua Igreja, onde acontecerá as “Bodas do Cordeiro”. Enquanto lá no céu se celebra a maior festa de todos os séculos, os que ficaram aqui embaixo estarão sofrendo os horrendos castigos das pragas.
Os anjos tocarão a trombeta, mas não será ouvida por ninguém, a não ser somente pelos mortos e os salvos que estiverem vivos nesse momento. Ao toque da trombeta, os mortos ressuscitarão e ascenderão ao céu, depois; os que estiverem vivos; subirão ao encontro do Senhor, nos ares; e serão levados para o céu onde ficarão retidos por um tempo de “três anos e meio” (outros pregam sete anos).
As pessoas sumirão repentinamente. Os aviões ficarão sem o piloto que era crente. Carros nas ruas ficarão desgovernados por causa dos motoristas que sumiram! Gente na rua sumindo! E empregados nas fábricas e empresas, crianças, pessoas nos hospitais, simplesmente desaparecem num piscar de olhos; e ninguém sabe para onde foram.
Aquilo não só será um pânico, senão, uma catástrofe sem precedentes, um caos mundial, mas isto é apenas o começo. As pessoas que ficaram se lembrarão que os crentes sempre falavam disto e a única explicação que acharão é que Jesus voltou, tal como o havia prometido, e os que ficaram vivos, irremediavelmente estão perdidos.
O mundo ficará totalmente entregue a Satanás, quem exercerá sua absoluta vontade e um político assumirá o governo mundial que perseguirá, torturará e matará a todos aqueles que haviam protelado a salvação, mas que agora querem salvar-se, e estão dispostos a obedecer a Deus e dar suas vidas para ganhar a Salvação, porque antes tiveram em nada o sacrifício de Cristo.
Este governante mundial é o famoso “Anticristo” e será uma verdadeira personificação do próprio Satanás.
Passado o período dos “três anos e meio” ou de “sete anos” para outros estudiosos , Jesus descerá com toda Sua Glória e Poder, e destruirá ao Anticristo e ao Falso Profeta.
Mas, será que a Vinda de Cristo acontecerá assim capciosamente, a qualquer dia e a qualquer hora, independente de tempos e sinais preditos até pelo próprio Senhor? Já estamos na hora de conhecermos a verdade.

A seqüência dos acontecimentos

Os tempos bíblicos foram revelados a Daniel. Seu livro pode ser chamado de “A AGENDA DE DEUS” , ou do “RELÓGIO DE DEUS”, e até hoje, os fatos bíblicos aconteceram exatamente nos tempos determinados.
O livro de Zacarias é idêntico ao Apocalipse e nos mostra que os acontecimentos profetizados se cumprem exatamente no tempo anunciado por Daniel. E Apocalipse confirma os mesmos fatos acontecendo nos mesmos tempos. Entre Zacarias e Apocalipse estão as próprias palavras de Jesus registradas em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21. Estes três livros não contêm nenhuma contradição entre eles e marcam a cronologia dos eventos que culminarão no que chamamos “o fim do mundo”. Estudemos o que Ele diz:
“E, QUANDO Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada” (Mat. 24:1-2).
Já Jesus começa abalando aos discípulos com uma declaração mais que surpreendente. O Templo, o centro religioso de Israel e que havia sido destruído e reconstruído duas vezes, seria destruído – MAIS UMA VEZ! Isto sim que era incrível.
Jesus já havia falado do “fim do mundo”, mas, não passava pela cabeça deles que Jerusalém, também seria destruída, e muito menos, o Templo.
“E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dizei-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos” (Vs. 3-5).
Os discípulos perguntam ao Mestre, como será Sua Vinda e o fim do mundo. E Ele responde que primeiro – virão muitos dizendo que são o Cristo; ou seja, falsos Cristos, ou falsos profetas, se levantarão pelo mundo todo pregando um falso evangelho.
“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores" (Vs. 6-8).
O século XX foi marcado por duas Guerras Mundiais que juntas, ultrapassaram 60 milhões de mortos e Europa foi reconstruída duas vezes. A partir desse momento não houve mais nenhum período de paz entre nações e praticamente todos os países tiveram suas guerras civis. As nações que não estavam em guerra, montavam fábricas de armas para abastecer aos países em conflito, e se não o estavam, criavam as condições para que estourara um. Deste modo, países em desenvolvimento chegaram a gastar 75% do PIB na compra de armas, enquanto a população morria de fome e era socorrida pelas instituições humanitárias.
No início do mesmo século eram muito raros os terremotos, mas a freqüência dos mesmos se foi acentuando ao ponto de que hoje os temos de grande porte de um a dois por ano. Os maiores terremotos registrados eram de 7 graus na escala Richter, mas já estão acontecendo de 8 graus.
A AIDS, o mal da vaca louca, a gripe aviar, a dengue e o ebola, foram pestes que começaram, mas por enquanto foram controladas. Porém, o uso indiscriminado de antibióticos, a liberdade sexual e as drogas, estão diminuindo as defesas do organismo, fazendo reaparecer doenças que pareciam erradicadas (como a tuberculose e as doenças sexualmente transmissíveis como a sífilis), e o aparecimento de novos micróbios altamente patogênicos ou cepas resistentes aos antibióticos.
Porém, estas coisas não são “o fim do mundo”, senão sinais de que vai começar; e estas calamidades serão a cada dia mais freqüentes e de maiores efeitos devastadores, até que os fundos de socorros nacionais e mundiais fiquem esgotados. Se ajuntarmos os terremotos aos desastres climáticos com seus furacões, secas, enchentes e incêndios florestais; as colheitas ficarão arruinadas e aqueles que logrem produzir, se enfrentarão ao caos dos altos juros bancários, dos altos preços dos insumos e dos baixos preços de mercado.
A nação que tiver para vender se encontrará com nações que necessitam comprar, mas não tem dinheiro, porque a tudo isto há que acrescentar o caos financeiro mundial.
“Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará” (Vs. 9-12).
O Imperador Nero colocou a culpa nos cristãos pelo incêndio de Roma e durante toda a Idade Média, quando começavam as pestes na Europa, colocavam a culpa das mesmas sobre os judeus e os perseguiam a morte. Por quê? Porque os cristãos se afastavam das crenças pagãs e das imoralidades romanas, então foi fácil colocar a culpa neles acusando-os deles quererem a morte dos romanos por não aceitarem sua religião.
Os medievais observavam que nos bairros judeus as pragas não chegavam porque eles acostumados com as práticas de higiene e alimentação ensinadas por Deus afastavam o lixo, a sujeira das ruas, os esgotos, ratos e insetos. Como eles não pegavam a peste, acreditavam que eram eles que as enviavam para o mundo e eram perseguidos e assassinados.
E o mundo novamente se voltará contra os verdadeiros adoradores de Deus. Por quê? Porque eles serão protegidos por Deus das calamidades como conseqüência da obediência e prática da Palavra.
Ninguém terá dúvidas que as calamidades que se abateram sobre o mundo provém de Deus, e em vez de converter-se e glorifica-lo, levantarão suas iradas vozes contra Deus e seus adoradores, perseguindo-os.
Satanás sabe que há chegado o momento final e que os crentes serão brevemente transformados em DEUSES idênticos ao Pai e que seu mundo está desabando. Irado lançará ao mundo contra eles para destrui-los e impedir suas transformações.
Este período de grandes tribulações fará com que os crentes mostrem seus verdadeiros caracteres. Uns serão fiéis até a morte, outros não resistirão e outros se abalarão duvidando da proteção divina e como na Igreja de Éfeso quando perseguida, esfriaram seu amor por Deus e para escapar da morte, entregarão aos irmãos e se odiarão mutuamente, quando deveriam amar-se como nunca.
“Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Vs. 13-14).
Lamentavelmente, muitos perderão a salvação porque não puderam PERSEVERAR! E neste preciso momento, o verdadeiro Evangelho do Reino (o pregado por Jesus), será novamente pregado depois de ter ficado desconhecido por 2000 anos. Graças aos modernos sistemas de comunicação será possível num curto período de tempo anunciar a todo o mundo o Evangelho, a toda língua, nação e tribo, mesmo até as mais distantes. Desde a Alasca até a Terra do Fogo, da Islândia até Oceania, não ficará ninguém sem ouvir nem ver os grandes milagres e manifestações de poder operados pelos evangelistas e pelas Duas Testemunhas.
Esta pregação será a última oportunidade que as pessoas terão para arrepender-se e aceitar o Evangelho, mas não é para que todo o mundo se converta, senão “como testemunho”.
Que significa isto? Será que Deus não quer que as pessoas se salvem? Claro! É este seu desejo, mas poucos aceitarão.
Depois disso – o Apocalipse! Só que ninguém poderá dizer: “Eu não sabia. Ninguém me falou!”.
Não! Eles escolheram esse fim.
Agora voltemos à cronologia dos fatos:
1o ) Guerras, rumores de guerras, terremotos, fomes, falsos Cristos, etc.
2o) Perseguição e grande atividade dos falsos profetas.
3o) Pregação do verdadeiro Evangelho do Reino.
De acordo com o cristianismo tradicional, o arrebatamento da Igreja acontece antes, prévio ao começo do primeiro item, e os que serão atribulados e perseguidos serão os desviados arrependidos, que por causa do seu extravio, não subiram e os que se converteram, depois do arrebatamento.
Isto de fato; é assim? De acordo com as palavras do próprio Senhor Jesus, os perseguidos não seriam os que ficaram, senão, os próprios discípulos! Os próprios crentes!! E até aqui não se mencionou nenhum arrebatamento.
Que acontecerá a seguir?
“Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda; então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; e quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; e quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes. Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias!” (Vs. 15-19).
A “abominação desoladora de que falou o profeta Daniel” estará em Jerusalém, na mesquita de Oman, porque é ali onde estava o Templo e o Santíssimo. Que será este negócio da “abominação desoladora”?
Se quem profetizou sobre isto foi Daniel, temos que entender sua profecia, e isto o entendemos quando por meio da História vemos como todos os fatos profetizados por ele se cumpriram. E então, isto só pode referir-se a algo que aconteceu e foi feito dentro do Templo e no Altar de Deus. Que foi e quem o fez?
Antíoco Epífanes (rei do norte), entrou em Jerusalém e destruiu o Templo, mas, antes disso, sacrificou um porco e derramou seu sangue NO ALTAR DE DEUS! FOI A MAIOR PROFANAÇÃO DE TODOS OS TEMPOS!!!
O porco é um animal imundo tanto para judeus como para muçulmanos, e alguém colocará um porco na mesquita novamente, como sinal para os crentes. Mas pode ser que o porco está se referindo a uma nação que o representa. O porco é o símbolo de uma nação: de Roma e do Império Romano!
Faz pouco tempo o Papa visitou Israel pela primeira vez em toda a história e sabemos que haverá um especial que a Bíblia o denomina “o Falso Profeta”. Este personagem junto com a Besta estará em Jerusalém comandando o exército que combaterá ao Senhor no dia da sua vinda.
A Besta é o Presidente do Novo Império Romano Restaurado, e ele pode estar representando simbolicamente o porco.
O sinal que devem ter os crentes em conta é: o dia que vejam Roma em Jerusalém – a Besta e o Falso Profeta. Como o Império Romano Restaurado terá arrasado e dominado aos países árabes, ocupando seus territórios, é provável que reproduza aquele iníquo gesto de sacrificar um porco no interior da mesquita. Estejamos atentos a esse momento.
Nesse dia terminou o “TEMPO DA GRAÇA”.
O aviso é para os salvos – há que fugir - e já aconteceu uma vez. No cerco de Jerusalém, o General Tito, retirou-se repentinamente, abandonando o cerco. Aproveitando isto, os crentes fugiram, enquanto que os demais judeus acreditaram que ele não mais voltaria. Brevemente Tito retornou e novamente cercou Jerusalém e a destruiu totalmente junto com todos os judeus.
Fica claro então, que os atribulados serão os próprios crentes, os verdadeiros discípulos de Cristo. Se eles tivessem sido raptados antes da tribulação, não poderiam ser atribulados. Além disso, Jesus disse que eles “seriam odiados por causa do seu nome”. Obviamente se referia aos cristãos, e não aos não-cristãos.
Marcos faz a mesma declaração: “Sereis odiados de todos por causa do meu nome” (Mar. 13:13). Lucas diz a mesma coisa (21:12–17).
A sanguinária besta que é o Império Romano e que tem por costume divertir-se com o sangue dos cristãos, novamente promoverá um holocausto, desta vez, não só de judeus senão, de cristãos e judeus.

Para onde fugir?

Os crentes não podem ficar no lugar onde estão, a menos que ele seja seguro. Mas a ordem é fugir para ficarem a salvo, longe do alcance da Besta. Mas, para onde fugir?
“E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias” (Apoc. 12:6).
Deus preparou um lugar especial para que Sua Igreja fosse poupada, assim como protegeu a Israel quando era perseguido por Faraó. E assim como ele foi destruído junto com seu gigantesco exército, assim o serão a Besta e o Falso Profeta, junto com seus soldados e adoradores.
Para entender isto, veja Números 35:6: “Das cidades, pois, que dareis aos levitas, haverá seis cidades de refúgio, as quais dareis para que o homicida ali se acolha; e, além destas, lhes dareis quarenta e duas cidades”.
Por algo foi que Deus determinou isto, não para simplesmente proteger ao homicida, senão para que fosse um exemplo visível do que aconteceria depois no fim dos tempos. Quando a Besta e o Falso Profeta decretem a morte de todos os crentes, se Deus não tivesse tomado as devidas providências, ninguém poderia ser salvo. E não se trata de um pequeno número de pessoas, senão de TODA À SUA IGREJA.
Para isto, Ele preparou países, estados ou municípios, que não acatarão esta ordem e protegerão aos escolhidos, e assim como Israel foi alimentado no deserto com maná, estes santos que fugiram sem nada levar, serão também milagrosamente alimentados, nem tampouco terão necessidade de prover roupas e calçados. A partir do momento que fugirem; já são a Igreja que subirá, e contam com o especial cuidado do Pai. Assim será o nascimento dos Filhos de Deus e como todo recém nascido necessita de cuidado, proteção e alimento materno, exatamente assim acontecerá com a Igreja.
Diz que ela será alimentada “por mil duzentos e sessenta dias”. Que tempo é este? Três anos e meio.
Se as cidades de refúgio era para os homicidas; que tem a ver isto com os crentes? Eles não são homicidas! Exato. Não são homicidas, mas, como todo ser humano, eram pecadores, transgressores da Lei de Deus e portanto, réus condenados a morte. Um pecador é tão homicida quanto um verdadeiro, e ambos; condenados a mesma pena: morte. A Igreja foi condenada a morte por Satanás e ela deve fugir para a cidade de refúgio mais próxima para ficar a salvo.
Jesus cresceu em Nazaré, justamente uma cidade de refúgio e Ele é "o refúgio bem peresente no tempo da angústia"!

Os mil e duzentos e sessenta dias

Este período eqüivale a três anos e meio mas noutro momento pode também significar 1260 anos, dependendo se o tempo se refere a uma pessoa, serão então dias literais. Se se refere a instituição, nação ou reino, então este período será de 1260 anos.
“Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia” (2 Pedro 3:8). Vejamos como se aplica isto:
“E se andardes contrariamente para comigo, e não me quiserdes ouvir, trar-vos-ei pragas sete vezes mais, conforme os vossos pecados” (Lev. 26:21).
“Sete vezes” foi traduzido da palavra “shebá” que quer dizer “sete tempos”, e este período de tempos se aplica duplamente. Um tempo para Deus é um ano, e o ano bíblico está composto de 12 meses de 30 dias totalizando 360 dias. Um tempo podem ser 360 dias ou 360 anos dependendo sobre quem se aplicam.
7 tempos eqüivalem a 7 anos. 7 x 360 = 2520 dias ou anos.
Esta lei aplicada sobre Israel não se cumpriu em dias, senão em anos. O Reino de Israel pecou e foi em cativeiro. Sua restauração não podia ser apenas 2520 dias depois, mas se contamos 2520 anos a partir do momento da sua queda vai exatamente ao ano 1800 ªC. e marca o começo do crescimento da Inglaterra, seu domínio mundial e o cumprimento das promessas feitas a Abraão
Inglaterra é a tribo de Efraim e o trono em que está assentada a rainha é o trono de Davi, que foi levado para lá pelo profeta Jeremias. Neste país também estava Manasses, que separou-se e foi para os Estados Unidos. Estes dois países são o ISRAEL MODERNO, ao qual estão dirigidas as profecias de Jeremias, Ezequiel e Oséias.
Este mesmo período de tempo se aplicou ao Reino de Judá que vai desde a queda de Jerusalém com Zedequías até a conquista de Jerusalém pelo General Allemby o dia 11 de dezembro de 1917.
Quando o Senhor castigou a Nabucodonosor transformando-o numa besta não podia castiga-lo por 2520 anos, e sim por 2520 dias. Aqui, neste caso, são dias e não anos.
“E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco” (Apoc. 11:3). Durante os 1260 dias da tribulação, as duas testemunhas operarão milagres e anunciarão o verdadeiro Evangelho. Este período são dias e não anos, porque estes homens não poderiam viver 1260 anos, nem tampouco o tempo da tribulação poderia ser calculado em anos, porque ultrapassaria o período dos 6000 anos previstos por Deus para o tempo de Satanás e do homem. Além disso, ninguém agüentaria 1260 anos de tribulação.
“E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias” (Apoc. 12:6). Este período é o tempo em que a Igreja foge para o deserto e combina com o da Tribulação. Há que entende-lo em dias e não em anos.
Em Daniel encontramos este período de tempo que se cumpre em anos e se refere ao pleno domínio da Igreja Católica no mundo: “E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo” (Dan. 7:25).
Um tempo = 1 ano. Tempos = 2 anos. Metade de um tempo = seis meses. Total 3 anos e meio = 1260 dias. Neste caso cumpriu-se em anos. Este período abrange todo o tempo da Idade Média, onde o Papa foi a maior autoridade sobre todos os reis da terra, além dele ser o Imperador – Sacerdote do Sacro Império Romano.
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