13 de maio de 2009

QUE SIGNIFICA CONVERSÃO?

Por Mario L. Pereira Dalmao

O simples fato de aceitar a Jesus como nosso Salvador significa que já estamos convertidos? Pode chamar-se de “conver-tido” a uma pessoa que abandonou sua antiga religião para integrar-se a outra seita? Entende o que significa entregar o coração para Jesus? A conversão pode acontecer instantaneamente? Ou, ela é um processo permanente que só culmina com a nossa morte?

É comum ouvir a uma pessoa dizer: “Ontem de noite me converti. Aceitei a Jesus como meu Salvador”. Mas, as pessoas podem não entender bem isto. E muito menos, quando a pessoa mostra diariamente um comportamento “nada cristão”.
Pode uma pessoa virar crente instantaneamente? E a confusão aumenta mais ainda quando a pessoa nos diz: “Até ontem era pecador, mas hoje sou santo, não tenho mais pecados!”
Dias depois, vemos a essa pessoa totalmente transformada tanto no seu aspecto externo, como no interno. Anda bem limpo, arrumado, trabalhando, largou seus vícios, afastou-se dos antigos amigos, do bar, e agora freqüenta a Igreja. Lê a Bíblia, deixou de brigar em casa com a esposa e até recuperou o carinho e o respeito dos filhos.
Lá em Barbacena, morava atrás da Igreja que eu pastoreava um senhor célebre pelas suas bebedices. Levantava-se cedo para ir ao trabalho e ia a pe, mas, chegando de botequim em botequim, de maneira que quando chegava ao trabalho – estava bêbado! O mesmo acontecia quando saía do emprego. Seus filhos tinham intentado de tudo para que parasse de beber, sem resultado algum.
A pesar de serem da umbanda, muitas vezes cogitavam de trazê-lo para a Igreja e algumas vezes me pediram para orar por ele, mas parecia que todos os apelos eram inúteis.
Um dia brigou em casa, fez uma grande destruição e bateu na sua esposa, pela primeira vez. Quando viu à sua esposa machucada, parece que recém ali teve consciência do seu estado. Saiu de casa rumo aos botecos. Quando voltou, mais bêbado que nunca, falou para os filhos: - “Amanhã vamos para a Igreja”.
Saiu de casa como sempre, mas passou na frente dos botequins e não entrou em nenhum deles. Pela primeira vez trabalhou sóbrio. Mas a volta foi terrível. Passou pelo primeiro e o seu impulso foi entrar, mas lutou e superou o desejo, o segundo foi pior, e o terceiro pior, e o quarto pior, até que, estando na Igreja, escutei uns gritos lancinantes – um homem pedia socorro aos berros! Abri a porta e vi que era meu vizinho. Estava a uns trinta metros de ali, agarrado a um poste e pediu-me, por favor, que o ajudasse a chegar à sua casa, porque não podia resistir mais o desejo da bebida. O socorri. Ele estava totalmente desfigurado pela terrível luta interna que teve ao resistir à tentação de beber. Orei por ele, o abracei e juntos fomos e o levei para a porta da sua casa.
Então, ele entrou – sóbrio, em silêncio. Foi até seu violão que estava dependurado num quarto, e toda a família atônita olhando. E ele disse: - “Vamos para a Igreja”. Aquilo era inacreditável.
No culto demos as boas-vindas para eles e pediu-me para tocar umas músicas, ao qual aceitei de muito bom agrado. Queria tocar umas músicas mundanas que conhecia, mas depois concordou que eu cantasse, e que ele me acompanharia. E assim foi.
Depois da pregação, aceitou a Jesus como seu Salvador, e voltou na outra noite, e nas noites seguintes. Aquele homem mudou radicalmente, sua família também se converteu e depois de muitos anos, fui saber que todos seus filhos viraram Pastores.
No ano de 1991, estava no interior de Barracão – RS – Brasil, pregando num lugar chamado Espigão Alto, quando um morador local pediu-me para ir a fazer uma visita a uma senhora na cidade vizinha de São José do Ouro. E fomos até lá. Só que quando cheguei percebi que aquele lugar, era daqueles meio raros. Estava num prostíbulo. Mas, de fato, a senhora a dona dali tinha pedido minha visita e disse-me que sempre ouvia meu programa de rádio. Orei por ela, falei do Evangelho, como assim também, orei pelas outras mulheres que estavam ali. Fomos embora e nunca perguntei se aquilo tinha sido uma brincadeira ou não.
Agora veja só o que aconteceu. Doze anos depois, me encontrava na serigrafia do meu filho, na mesma cidade, quando uma senhora entrou. Apresentou-se, falou brevemente de Jesus, do Evangelho e deixou uns folhetos. Eu estava no outro lado, no setor de trabalho e ouvi tudo o que ela disse. Quando entrei no escritório, olhei os folhetos, comentei sobre eles e meu filho disse-me: - “Pai, você sabe quem é essa senhora?” “Não”, respondi.
“Essa senhora era a antiga dona do meretrício que largou a profissão e se converteu”. Ali lhe contei como foi a história.
Estes exemplos são parte de aquilo que chamamos “conversão”, e embora inacreditáveis, estas pessoas de fato, passaram de pecadores para santos e tenho certeza de que entrarão no Reino de Deus com Jesus.

O significado de CONVERSÃO

Normalmente se entende que “conversão” é quando uma pessoa abandona uma religião pagã, para aceitar e seguir o “evangelho”. Também as outras religiões usam este termo quando uma pessoa aceita às suas doutrinas, assim que temos pessoas “convertidas” ao islamismo, ao israelismo, ao evangelho, etc.
É correto isto? Em parte sim. Mas, isto apenas significa o início de um processo que vai durar toda uma vida. A vida espiritual é um contínuo crescimento, sem limites e sem fim.
A pessoa vai à frente respondendo ao apelo do Pastor para “entregar o coração para Jesus”. Como se entrega? É isso conversão?
A “conversão” não é só entregar o coração para Jesus, senão também a mente e o espírito. Entregar-se tudo! Uma renuncia ao tipo de vida que até esse momento temos praticado.
No dicionário encontramos a seguinte definição:
“Conversão. Do latim conversione.
1) Ato ou efeito de converter (-se) [Sin., p. us. convertimento.]
2) O ato de passar dum grupo religioso para outro, duma para outra seita ou religião.
3) A rejeição ou aceitação pública de certo número de atitudes.
4) Mil. Mudança de direção duma tropa em marcha.
5) Psiq. Processo em virtude do qual emoções se transformam em manifestações físicas.”
Quando Jesus proferiu o Sermão do Monte explicou como deve ser um cristão 100% perfeito. Deixou claro que o cristianismo não é uma religião onde as pessoas participam dela por meio de cerimônias, liturgias, ritos, práticas e costumes. Nada disso foi mencionado nele. O cristianismo não é uma religião e sim uma maneira de viver de acordo às práticas contínuas de todos os mandamentos, leis, estatutos e decretos de Deus.
É viver em completa obediência a Deus fazendo somente o que Ele determinou e o que Lhe agrada. É também viver fazendo o bem ao próximo, cumprindo com ele, os seis últimos mandamentos.
Ao findar, a gente ficou admirada da sua doutrina, mas muitos pensaram: Quem poderá salvar-se?
Sim. Porque se bem que todos concordam com as palavras de Jesus (porque elas definem como deve ser o homem perfeito), também todos concordam que é impossível ser assim. Não existe nenhum homem que possa atingir tal perfeição.
O problema é que Jesus estava deixando claro que toda pessoa que desejasse entrar no Reino de Deus – devia ser assim! Ou,... ele entra no Inferno, tal como está hoje!
A raça humana tem apenas duas alternativas. Qual delas prefere?
Se o homem acha bom ser “perfeito” – por que não é assim? Por que os israelitas achavam “impossíveis” as palavras de Jesus, se eles se diziam “perfeitos e praticantes da lei”?
Obedeciam aos 10 Mandamentos os israelitas? Não. Intentavam! Que é diferente.
“Porque todos pecaram, e destituídos estão da glória de Deus” (Rom. 3:23).
“Certamente não há homem justo na terra, que faça o bem e nunca peque” (Ecl. 7:20).
“Não há justo, nem um sequer...” (Rom. 3:10).
Todo ser humano tem um comportamento adequado até uma certa idade, que chamamos “idade da inocência”. Até ali, tudo bem. E mesmo sendo um menino que teve ótima educação, bom nível social e de boa família, quando jovem, se revolta, e apresenta um comportamento totalmente oposto à “inocência”. Deprava-se, prostitui-se, droga-se e pode acabar sendo um grande marginal e assassino.
Seus pais ficam angustiados perguntando-se onde erraram. É certo que algumas vezes os pais não corrigiram seus filhos, e eles acabaram na senda do crime, mas, outras vezes, a pesar da fantástica educação que lhes deram, o resultado foi totalmente oposto. Por quê?
Se lhes perguntamos às pessoas por que agem dessa maneira, são unânimes em dizer, que eles não resistiram aos terríveis desejos da tentação, umas forças poderosas desatou-se neles e acabaram fazendo justamente o que não queriam fazer. Que força é essa?
O bêbado, o fumante, o viciado em drogas, o ladrão, a prostituta e outros similares, dizem que antes de cometerem “a primeira vez” sentiram o coração bater fortemente. A consciência gritava “para não fazer”. Tremiam, estavam nervosos, mesmo assim; a “força misteriosa no corpo” foi mais forte, e fizeram. Depois, contam que ficaram abalados, envergonhados, temerosos e deprimidos (exatamente como ficaram Adão e Eva quando pecaram pela primeira vez).
Estas pessoas propuseram-se não fazer mais isso. Não haveria uma segunda vez. Porém, encontrando-se na mesma situação, o ato volta a repetir-se, e uma terceira, e uma quarta vez, e então, formou-se um hábito, que acabou formando um caráter depravado, ao qual a Bíblia chama de “pecaminoso”.
Mais uma vez nos perguntamos: Por que o fizeram? Porque eles queriam ficar felizes! O ser humano entende por “felicidade”, fazer tudo aquilo que tiver desejo, mas o resultado é completamente o oposto: infelicidade, abalo, vergonha, temor e depressão. E para justificar suas condutas desviadas influem no comportamento social dizendo que “é normal fazer isso”, que “todos devem fazer” e aquele que não o fizer, é “atrasado, careta e antiquado”.
O que num momento, o ato foi escandaloso e repulsivo, a sociedade o adota posteriormente como “comportamento padrão”.
O bêbado não é mais um viciado, senão “um doente”. Se todo o mundo se droga, não combatamos a drogadição, repartamos seringas. A prostituição e o adultério passaram a ser considerado como “práticas sexuais que fortalecem os vínculos matrimonias, eliminando a monotonia e enriquecendo experiências”. A família, que antigamente estava composta por um casal heterossexual, que havia namorado, casado e gerado filhos, agora é um casal “homossexual” ou um “grupo que moram juntos”, ou talvez, nem tenham necessidade de “morarem juntos”.
As repetições dos atos aberrantes, longe de produzirem felicidade, aumentam cada vez mais a depressão, a solidão, o comportamento anti-social e a perda das emoções. Para compensar estas conseqüências, a pessoa passa a praticar atos cada vez mais depravados ou violentos e não se conforma até não ver sangue ou morte.
O inocente “menino”, hoje tem “pensamentos” (uma mente), e sentimentos (um coração), totalmente opostos a aqueles que possuía. Qual é a força que os mudou?
“Digo porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro: para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo espírito, não estais debaixo da lei. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: Prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro como já antes vos disse, que os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus” (Gálatas 5:16-21).
“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus” (I Cor. 6:9-10).
“Mas a prostituição, e toda impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos; nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices (todo tipo de conversa boba, tola, piadas verdes, blasfêmias, insultos, agravos, etc.), que não convém; mas antes ações de graças, porque bem sabeis isto: que nenhum fornicário, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus” (Efés. 5:3-5).
“Sabe, porém isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias (fugir para casar) carregadas de pecado, levadas de várias concupiscências; que aprendem sempre, e nunca chegam ao conhecimento da verdade” (II Tim. 3:1-7).
Eis aqui a resposta: a carne. Ela é a geradora dessa força incontrolável que nos leva a pecar.O pecado é a desobediência à lei de Deus (I João 3:4).
Mas, não foi Deus que fez a carne? Ao ser humano? Sim. Somos obra de Deus.
Como podemos então, entender que os impulsos da carne são maus, se o próprio Deus os fez?
Quando Deus criou todas as coisas, inclusive o homem, ele viu depois que todas elas tinham sido “bem feitas”. Tudo funcionava corretamente. Naquela absoluta exuberância, Deus podia ver a alegria de todos seus seres, cantando, se reproduzindo e fazendo ninhos e o homem amando sua mulher, gozando, pulando, cantando, planejando, plantando, construindo, etc. Onde está o erro, então?

O mau uso da nossa natureza

O corpo humano é um laboratório onde substancias químicas se formam e reagem, e é por meio delas, que nosso corpo funciona corretamente e experimentamos todos os tipos de sentimentos e emoções. As substâncias que produzem as maiores reações são os hormônios (toda substância secretada por uma glândula).
As pessoas dizem que cedem aos desejos carnais, porque sentem os hormônios explodindo nos seus corpos.
Se Deus fez nosso corpo assim, por que é mau sentir os “hormônios explodindo” dentro do nosso corpo?
NÃO!! Isso não é mau. Significa que você é normal e saudável!! Ao pleno funcionamento deles chamamos SAÚDE!
A bílis, a insulina, e a saliva, são uns dos tantos e os mais conhecidos. Seu crescimento é causado por um hormônio secretado pela tireóide e o envelhecimento acontece, porque certos hormônios deixam de produzir-se. A lactação, a digestão e cada função do seu corpo acontecem porque um hormônio foi secretado.
O hormônio sexual tem duas finalidades no seu corpo. Uma, é a força que o impulsa para que você seja viril, corajoso, destemido, valente. É a força que você necessita para ser criativo, inabalável, trabalhador, ativo, solícito, incansável e estar sempre bem disposto. Sem este hormônio, você não teria vontade de nada. A outra, serve para a reprodução, e é, para que o conjugue sinta continuamente uma atração física pelo outro, e manifestar os mais profundos sentimentos de amor.
A presença dos hormônios serve também para criar o dimorfismo sexual, com todas suas características. A explosão dos hormônios na adolescência é para que os jovens se interessem por pessoas do sexo oposto. Para que comecem a conversar e fazer amizades. Quanto mais pessoas do sexo oposto conhecer, mais vai conhecendo sobre o caráter delas. De maneira que a pessoa vai formando sua ideal de pessoa que gostaria conhecer para se casar y formar um lar estável.
Está vendo agora por que Deus o fez e disse que “era muito bom”? Se não os tivesse, você pensaria do mesmo jeito?
De maneira que a força que está na carne, foi criada por Deus, e ela é “muito boa”. Então, onde está o erro? NO MAU USO QUE DAMOS DELA!!!
Quando Deus fez a Adão e Eva, Ele os casou, antes de se ajuntarem. As relações sexuais só podem ser praticadas dentro do casamento e feitas assim, cada uma delas GERA AMOR, para compartilhar com Deus, a esposa, os filhos e com o próximo. Em nenhum outro momento, ou de outro jeito, se recebe amor para compartilhar com o semelhante.
O perfeito relacionamento do casal gera benções para toda a família, tanto materiais, como espirituais e são um incentivo para os filhos, para que seus casamentos sejam tão felizes quanto o dos pais.
Uma família estável gera uma sociedade estável baseada no respeito mútuo onde as pessoas compartilham, colaboram, cooperam e servem em espírito abnegado e fraterno.
Agora observe. O mesmo ato sexual, mas, praticado no pré-matrimônio ou extra-conjugalmente, a pesar de ser a mesma coisa, seus resultados são devastadores. Eles produzem a reação contrária e levam à sociedade a total degradação.
De um jeito é correto e construtivo. Do outro, é pecaminoso e destrutivo.
Quando as relações se praticam incorretamente, não geram amor, senão que exaltam o egoísmo. O egoísmo é a destruição dos valores espirituais e materiais do próximo para satisfação dos próprios desejos. A sociedade tem que compartilhar comigo, colaborar comigo, cooperar comigo e servir-me, sem cobrar-me.
O mundo chegou ao que é hoje, porque decretou o fim dos mandamentos de Deus, o casamento e a família estável. Estamos colhendo as conseqüências!
“Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória de Deus incorruptível em semelhança de imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Pelo que também Deus os entregou as concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais à criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; estando cheios de toda iniqüidade (ou pecado – ato contrário à lei de Deus), prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; os quais conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem” (Romanos 1:21-32).
Mas, por que o homem faz isto? Que é o que o corrompe? Porque existe uma outra força fora da carne. Uma força espiritual que influi nas pessoas e as corrompe para que façam mau uso dos seus impulsos – Satanás, o diabo.
Ele se aproveita da raça humana, porque todos crêem que ele não existe, porque tampouco crêem em Deus, mas, se você crê nEle, tem que crer no outro, porque ele é o causador do pecado e do desvio da conduta humana.
Na hora da tentação, ouvimos duas vozes: uma diz para não fazer. É a voz da consciência, a voz de Deus. Por isso nosso corpo treme, se angustia, tem medo e ficamos vacilantes. Acende-se o pisca-pisca do perigo e das terríveis conseqüências.
Por outro lado, sentimos outra voz que nos diz: FAÇA!
Então, por que Deus permite que passemos por esta prova? Justamente, para que procuremos sua ajuda! E não esqueça que o próprio Jesus passou por isso, mas Ele nos deu o exemplo: RESISTIR!
Deus dotou ao homem de algo mais que hormônios: dotou-lhe de inteligência, de moral, capacidade de discernir e tomar decisões. É nesse momento em que aparecem os valores morais, e as tentações servem para forjar O CARÁCTER!
Quando o homem pratica seus desejos dentro das normas divinas, só assim geram felicidade.
O diabo usa um argumento que é irrecusável para fazer-nos pecar. Ele alega que para ser HOMEM, com H e pelo no peito, tem que fazer isso, caso contrário, todos pensarão mal. E se todos o fazem, isso é o correto! E o mesmo argumento usa com as mulheres.
Deseja-se entrar no mundo dos maiores, tem que fazer o mesmo que eles fazem.
Ao comportamento, uso e costumes pecaminosos da sociedade, praticados diariamente e tidos como normais, a Bíblia o chama: O MUNDO.
Uma vez que cedemos às tentações, nossa mente e nosso coração passam por uma mudança radical e o diabo – TOMA POSSE DELES E PASSA A COMANDAR NOSSOS ATOS.
“Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está (pertence; é influenciado) no maligno” (I João 5:19).
Jesus respondeu para Pilatos: “Meu reino não é deste mundo” (João 18:36). O termo usado por mundo é aion, e em grego, não quer dizer “mundo” senão “sistema”. O Reino de Deus não é deste sistema humano baseado na cobiça, no egoísmo, na concupiscência e nos deleites carnais. Todos os cristãos verdadeiros são chamados a – SAIR DO MUNDO.
Disse Jesus: “Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste, e guardaram a tua palavra. Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti; porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti; e creram que me enviaste. Eu rogo por eles: não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus” (João 17:6-9).
“Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os aborreceu, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou” (17:14-16).
Muitas vezes jovens e até adultos, me dizem; “Mas Pastor, eu sou muito jovem para me converter, eu tenho que me divertir, viver a vida”.
E o meu ardente apelo é que entenda justamente isto: Você não está vivendo a vida, nem está se divertindo, nem é feliz. O tipo de vida que se leva, é um desgaste prematuro da vida, carente de sentido, de valores, e de terríveis conseqüências: filhos ilegítimos, prostituição, degradação moral, vícios, AIDS, vazio, frustração, depressão, e o que é pior – um terrível desejo de morrer.
Sinceramente, isto não é vida e muito menos felicidade. Deus não se opõe à sua felicidade. Ele quer que justamente você seja assim. A religião de Deus, o Reino de Deus, não é um sistema de vida ausente de todo prazer, divertimento, alegria. Deus não o obriga a ser sério, triste, de cabeça baixa, vendo aos outros felizes e você não, quieto, dentro de uma igreja, cochilando num culto pesado e monótono.
Ser de Deus é rir de gozo e de paz e chorar de felicidade.
A conversão é a restauração do estado e tipo de vida que Deus planejou para nós vivermos. É uma mudança de espírito, mente, coração e até de corpo físico, como veremos posteriormente. Só assim deixamos de pecar.

Arrependimento

Disse Jesus: “Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento” (Mateus 9:13).
Tudo isto soava estranho para as pessoas, não estavam acostumadas ao arrependimento, nem à conversão. Por que? Será que Deus nunca lhes tinha falado destas coisas? Claro que sim! Só que eles davam mais valor aos sacrifícios de animais do que ao arrependimento e conversão.
O dicionário define assim a palavra misericórdia:
[Do latim misericordia]
S. f.
1. Compaixão suscitada pela misericórdia alheia.
2. Indulgência, graça, perdão.
3. Antigo punhal que os cavaleiros traziam do lado direito e com que matavam o adversário derribado a menos que este pedisse misericórdia.
Interj.
4. Grito de quem pede compaixão, piedade ou socorro.
Nenhum pecador se converte, a menos que, chegue a uma situação desesperante e sem volta. Lamentavelmente é assim. Mas o chamado é para todas as pessoas, sem exceção.
O que deseja Jesus é que quando a pessoa se encontre sem saída, faça isto: clame, peça socorro, procure a graça de Deus, o perdão. E não ficar insistindo de que sozinho vai conseguir se livrar.
Uma vez cometido o pecado, o mesmo gera automaticamente a condenação de “morte eterna no Inferno”. É disto que você tem que se livrar. Seus esforços podem livrá-lo de toda conduta errada, mas não do pecado cometido contra a lei de Deus.
Uma pessoa que comete um crime gera duas condenações: a da sociedade e a de Deus. Pode cumprir anos de cadeia e justificar-se perante a sociedade, depois vai cumprir a condenação de Deus, que nada tem a ver com a cadeia anterior.
Obter a “graça” de Deus significa trocar a pena de morte, pelo perdão e ficar livre da condenação.
Como se obtém? Através do arrependimento genuíno. E é na cadeia que vemos os exemplos mais claros de arrependimento.
Dois presos cometeram o mesmo crime: assassinato.
Um confessa que depois de ficar sabendo que a vítima era pai de família e da repercussão negativa do caso, alega que está arrependido. A próxima vez matará alguém que não tenha família!
O outro chora e diz que está arrependido. Jura que jamais fará o mesmo. E dito e feito. Depois de solto, nunca mais cometeu outro crime. Isto é arrependimento verdadeiro!
Vejamos o exemplo de Zaqueu em Lucas 19. Ele era publicano, um cobrador de impostos. O problema é que estes cobradores cobravam mais do que era necessário, e ficavam com o resto. Era um verdadeiro roubo e saqueio.
Mas este tipo de conduta perturbou seriamente à sua consciência. Ela fazia porque os outros faziam, mas chegou ao ponto do insuportável. Que fazer?
Quando Jesus o enxergou, percebeu sua inquietação interna e disse-lhe que essa noite pernoitaria na sua casa. Quando estavam jantando Zaqueu arrependeu-se publicamente e confessou seu crime ao Senhor, mas tomando uma atitude:
- metade dos seus bens daria aos pobres,
- e o que defraudou, devolveria quatro vezes (que era a punição do ladrão, que em Israel não se castigava com cadeia, senão devolvendo quatro vezes o roubado).
“E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Vers.10).
O genuíno arrependimento permite a intervenção de Deus na nossa vida dando-nos seu poder que nos muda a mente, o coração e o espírito. Passamos de pecador a santo, de corruptível a eterno.
“Sujeitai-vos, pois a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai: converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará” (Tiago 4:7-10).

Conversão da mente e do coração

Não podemos falar de um sem falar do outro, porque mente e coração agem juntos.
Ter um pensamento mau é pecado? Não! Isso é normal e inevitável. O que é mau é não afastar esse pensamento da mente. Isso é possível! Nossa mente tem que estar em absoluto controle.
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filip. 4:8).
O pecado começa quando o homem perde o controle sobre a sua mente. Ao deliciarem-se mentalmente, os pensamentos seguem para o coração. No coração surge o propósito de realizá-lo. Então o coração envia a ordem para o cérebro: “Aprovado - Faça-o!” Então, o pecado é consumado.
“Ninguém sendo tentado diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência (desejo desordenado que jamais é satisfeito, sempre pede mais). Depois, havendo a concupiscência concebido, dá a luz o pecado; e o pecado sendo consumado, gera a morte” (Tiago 1:13-15).
“Circuncidai-vos para o Senhor, e tirai os prepúcios do vosso coração, ó homens de Judá e habitadores de Jerusalém, para que a minha indignação não venha a sair como fogo e arda de modo que não haja quem a apague, por causa da malícia das vossas obras” (Jeremias 4:4).
“Lava o teu coração da malícia, ó Jerusalém, para que sejas salva; até quando permanecerão no meio de ti os teus maus pensamentos?”
(Jeremias 4:14).
“Pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal?” (Jer. 13:23).
“Enganoso é o coração, mais do que todas as cousas, e perverso: quem o entenderá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os rins: e isto é para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações” (Jer. 17:9-10).
“Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo” (Jer. 31:33).
“E eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. E lhes darei um mesmo coração, e um mesmo caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos, depois deles. E farei com eles um concerto eterno, que não se desviará deles, para lhes fazer bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim” (32:38-40).
“E lhe darei um mesmo coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne; para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os executem; e eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. Mas, quanto àqueles cujo coração andar conforme o coração das suas cousas detestáveis, e das suas abominações, eu farei recair nas suas cabeças o seu caminho, diz o Senhor Jeová” (Ezequiel 11:19-21).
“A alma que pecar essa morrerá... Mas se o ímpio se converter de todos os seus pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e fizer juízo e justiça, certamente viverá; não morrerá. De todas suas transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele: pela justiça que praticou viverá” (Ez. 18:20-22).
O Apóstolo Paulo nos diz em Romanos 7: 4: “Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus. Porque quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, obravam em nossos membros para darem fruto para a morte. Mas agora estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra. Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum: mas eu não conheci o pecado senão pela lei, porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não disesse: Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, obrou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado. E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado e eu morri; e o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou. E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não o aprovo, pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E se faço o que não quero, consinto com a lei que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum: e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?"
Aqui Paulo explica claramente por que necessitamos da conversão e o que ela é.
Todas as pessoas deste mundo têm que “converter-se”: “Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias”, disse Jesus (Mat. 15:19). E Ele mesmo diz: “Aquele que amar sua vida, perdê-la-á, mas aquele que perder sua vida a achará”.
Quando pregamos o evangelho, muitos acreditam que não necessitam de conversão, porque eles alegam que são bons, que nunca fizeram nada mal. Eles têm uma vida integra diante dos homens, mas a Bíblia diz que “todos (sem exceção) são pecadores”. E por isso, eu dizia que só aquelas pessoas que chegam ao fundo do poço, aqueles que o pecado os alastrou às profundezas do abismo sem retorno, antes do último suspiro, clamam por ajuda divina, e se convertem. Porque eles desprezam sua vida de pecadores, então perdem sua vida imunda e acham uma nova, pura e santa.
As pessoas que não aceitam a Jesus como seu Salvador, não pedem perdão pelos seus pecados, não se arrependem, nem se convertem, amam suas vidas e a perderão, porque serão condenadas.
Todos os salvos que entrarão no Reino de Deus, são pessoa às quais Deus trocou-lhes suas mentes, seus corações e colocou-lhes um novo espírito. Isto é uma obra de Deus e não é fruto do próprio esforço.
Normalmente, se ensina que o crente não tem que obedecer nada, porque a lei foi abolida.
Ser cristão é justamente o contrário, é obedecer à lei, porque ela não foi abolida.
“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido” (Mat. 5:17).
Que é a lei? São os Dez Mandamentos!
Além dos Dez Mandamentos, formam parte da lei, a lei dos alimentos, o calendário de Deus, as Festas Santas e o dízimo.
Se você entrar numa igreja evangélica, que é o que perguntaria? Que é o que devo fazer? Não é mesmo? Pois bem. E eles vão dizer: “Não tem que fazer nada!” Ou, “usar tais roupas, não cortar cabelo, não rapar as pernas, não usar jóias, não ir a bailes, no beber, não fumar, etc.” E você é obrigado a um comportamento obrigatório. Todos eles são sinais externos.
Em ambos casos não há nenhuma renovação interna, porque não é necessário. O argumento que usam é que “a lei foi abolida”. Agora não há mais lei e somente são válidas as leis que cada igreja inventa.
Isto não quer dizer que estamos ensinando que os vícios e os maus costumes do mundo devem ser preservados. Nada disso. Mas, si se lhe diz que não deve fazer isto ou aquilo, sem converter-se primeiro, interiormente, você para de fazer isso por uma imposição religiosa, mas não destrói o prazer e os desejos que o provocam. E isso é hipocrisia.
A verdadeira conversão elimina o prazer e as delícias que o pecado provoca em nós. A mulher sente vergonha de andar com decotes ousados, curtíssimas mini-saias, perde o rebolado, os ares insinuantes, o gosto por maquiagens pesadas, etc. Os homens param com seus vícios e perdem o amor pela amante. Largam a vida de boemia e voltam para a antiga esposa, param de bater nela. As pessoas perdem o prazer de ir aos bailes, freqüentar “inferninhos”, pular carnaval, da leitura pornográfica, de ouvir rock pesado, de não mais usar pearsings, tatuagens, de contar piadas imundas, e até se separam das comuns amizades. Muitos travestis se converteram, e hoje, são homens feitos e direitos, e até constituíram famílias. Enfim, é uma volta de 180 graus.
A Bíblia afirma em I João 3:4 que “pecado é a transgressão da lei”. De qual lei? Dos Mandamentos, ou, da lei inventada por cada igreja? Por qual lei morreu Jesus para livrar-nos do pecado?
Se a lei foi abolida, não existe mais pecado, e você não necessita mais dum Salvador. Se a lei não existe mais, automaticamente você pode cometer qualquer crime que não será pecado, nem será castigado. Pode existir um padrão moral mais elevado que os Dez Mandamentos?
Então, por que não são obedecidos? Porque desde Adão e Eva a mente e o coração dos homens são carnais e não podem obedecê-los.
“Digo, porém: Andai em espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro: para que não façais o que quereis (obedecer) (Gálatas 5:16-17).
A transgressão de um único mandamento automaticamente decreta a sentença: MORTE!
E não existem pecados que se podem cometer e outros que não. Basta você cobiçar alguma coisa, ou olhar para uma pessoa com desejo, para que isso seja considerado pecado e seja condenado. Por isso se diz que a lei gera a morte, mas não é a lei, é a carne que nos faz pecar.
Para não pecar é necessário eliminar a força pecaminosa da carne, e isto se consegue mudando a natureza do homem: uma mente e um coração novo vindo de Deus e um espírito novo – o Espírito Santo, que é a própria natureza de Deus.
O que acontece com uma criança quando você lhe diz: “Não faça isso”, acontece conosco. O menino vai e faz. Se não tivesse dito nada, nada teria acontecido. A mesma coisa acontece com os mandamentos – o pecado toma ocasião pelo mandamento, obrando toda a concupiscência e então nos mata, e o mandamento que era para vida, gerou a morte.
Quando acontece a conversão, a força da carne é destruída, então, não temos mais prazer no pecado y obedecemos aos mandamentos, naturalmente. Isto é andar no espírito. Quando uma pessoa entra numa igreja e não sofre uma genuína conversão, ela adota um comportamento hipócrita, forçado e aparente. Jesus condenou a estas pessoas chamando-as de “sepulcros caiados”, bonitos por fora, cheios de imundícia por dentro.
Isto é o que a Bíblia quer dizer quando diz que “não estamos mais debaixo da lei”. Não quer dizer que agora não deve obedecer nada e sim, que ela não mais nos condena, porque não pecamos mais (pelo menos em forma intencional).
Pode o homem pecar depois de convertido? Sim. Diariamente cometemos pecados, mas, outro tipo de pecado, sem formar hábitos. Enquanto estivermos na carne, sempre pecaremos, e estes pecados também geram morte, mas o convertido sabe que o Senhor Jesus morreu na cruz e o seu sangue apagou todos seus pecados cometidos, até o momento da sua conversão.
Diariamente, nas suas orações, eles reconhecem o pecado cometido e pedem perdão; então, Deus vendo seu arrependimento, os lava com mais sangue de Jesus, de maneira que, eles sempre estão limpos e puros diante dEle.
“Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo” (João 13:10).
Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me” (Mateus 16:24).
Isto não significa que você tem que suportar um castigo, “cumprir uma missão”, como dizem muitos, então suportam resignadamente os problemas do conjugue, os vícios, o espancamento, uma doença incurável, etc. Não. Jesus não quis dizer isto.
Aquele que quer ser de Jesus, deve carregar a cruz e fazer o mesmo que ele e os ladrões fizeram – mataram seus corpos carnais. E isto foi dito em sentido simbólico. Você não necessita pendurar-se fisicamente numa cruz e sangrar até morrer, mas, arrepender-se dos seus pecados e pedir-lhe a Deus sua conversão. Destruir a força pecaminosa da carne por meio da conversão, é o que significa “crucificar a carne”.
“Os seus discípulos, ouvindo isto se admiraram muito, dizendo: Quem poderá, pois se salvar? E Jesus, olhando para eles disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível” (Mat. 19:25-26).
Para os homens é humanamente impossível mudar às suas naturezas, mas para Deus é possível, porque é Ele quem a faz.

A terceira dimensão da mente

Existe alguma mudança no cérebro da pessoa quando se converte? Embora a conversão seja um fato espiritual, esta mudança se observa no cérebro da pessoa.
Os modernos aparelhos de tomografia computadorizada podem detectar as diversas substâncias secretadas pelo cérebro duma pessoa não convertida que causam os comportamentos agressivos, por exemplo. Quando ela se converte, certas substâncias deixam de produzir-se e no seu lugar se produzem outras, que acabam influenciando totalmente seu comportamento.
Também foi observado que a parte mais ativa das pessoas não convertidas é a parte baixa e posterior do cérebro, local onde se produzem os baixos instintos e quando ela se converte, a parte mais ativa passa a ser a superior, onde estão localizados os melhores instintos e os atos mais criativos.
Mas existe outra mudança não detectada pelos aparelhos. A mente comum tem duas dimensões. Com uma conhecemos o mundo externo e com a outra, o mundo interno; conhecemos-nos interiormente. Com a mente carnal, não podemos conhecer as coisas de Deus.
A conversão é uma terceira dimensão que Deus acrescenta á nossa mente, com a qual entendemos a Palavra de Deus e tudo o que respeita a Ele. Sem esta dimensão é impossível ter o verdadeiro conhecimento das Escrituras. Ela nos põe em contato com Deus e é por ela que se abrem nossos ouvidos e olhos espirituais.

Um novo Espírito no homem

Somos carnais porque nascemos com um espírito carnal. O propósito de Deus para a raça humana é transformá-la de carnal a espiritual. Você foi chamado para ser “FILHO DE DEUS”. Hoje você é “criatura de Deus”, como o são as plantas ou os animais.
Sua natureza carnal é temporária, envelhece e morre. E Deus quer transformá-lo num ser espiritual eterno IDÉNTICO A ELE. UM DEUS, COM A SUA MESMA NATUREZA, GLÓRIA E PODER.
A conversão é processo mediante o qual você passa duma natureza à outra. E para isso você necessita de um outro espírito – do mesmo espírito que possui Deus, da sua mesma natureza: o Espírito Santo de Deus. Ele é posto em você, pelo próprio Deus e é a semente da sua eternidade.
Deus se fez carne, por meio da pessoa de Jesus Cristo, para que todos os salvos passem pelo mesmo processo de transformação. Até os 30 anos, Jesus foi igual a qualquer outro mortal, e durante esse tempo nenhum milagre operou. Então, Ele nos começa a dar o exemplo: batizou-se, recebeu o Espírito Santo, pregou o evangelho, morreu na cruz, foi sepultado, ressuscitou e assentou-se à destra de Deus, como Deus. Todas essas são as etapas da conversão, que acaba transformando um ser carnal humano, em Deus.
“Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu. E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mat. 3:13-17).
A voz de Deus proclamando desde os céus que esse era seu Filho tem um duplo sentido. É somente a partir do momento do batismo com Espírito Santo que o novo cristão começa a ser chamado de “Filho de Deus”. Este Espírito (que é uma porção da natureza de Deus), é como o esperma humano que se une ao óvulo feminino para fecundar e dar origem a um novo ser.
Nesse momento você é introduzido no ventre da Igreja e começa a se desenvolver dentro dela para nascer um Filho de Deus perfeito. Quando é que vai nascer? No dia da vinda de Cristo!
Muitos crêem que “nasceram de novo” quando se batizaram nas águas e no Espírito Santo, mas, não foi o nascimento e sim a fecundação – ainda continuam com um corpo carnal!
“E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz... E deu a luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono” (Apoc. 12:2 e 5).
Não é a Virgem Maria a que está com dor de parto, porque esse fato aconteceu no início dos Evangelhos, e aqui se refere ao fim dos tempos. Quem está com dor de parto é a Igreja, da qual a Virgem Maria faz parte. O varão que há de reger ás nações, refere-se a Jesus? Não, porque Ele já havia ascendido no fim do seu ministério terrestre. Este varão são os membros da Igreja, que foram arrebatados no dia da vinda de Cristo e haverão de governar com Ele, eternamente, no Reino de Deus.
“E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai...” (Apoc. 1:6).
“E ao que vencer (se converter verdadeiramente) e guardar até o fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, e com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai” (Apoc. 2:26-27).
“Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mat. 4:1).
Imediatamente ao nosso início de conversão, devemos enfrentar ao diabo – sozinhos! Porque sozinho Adão aceitou viver sob o domínio satânico. Agora você, do mesmo jeito, tem que tomar uma decisão, falar com Satanás e rejeitá-lo.
“Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno” (I João 5:19).
Deus não intervém porque senão você pode dizer: “foi Deus que me tirou das garras de Satanás, mas eu não queria, ele me forçou”.
Pode você se enfrentar a Satanás sozinho? Não. Deus o preparou. Deu-lhe PODER.
“Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum” (Lucas 10:19).
Como humano, sem Espírito Santo, Jesus não teria vencido a Satanás.
“E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo” (Mat. 9:35).
É dever de todo convertido pregar o evangelho, mas isto não dizer que deve abandonar o emprego e sair descalço pelo mundo “pregando o evangelho”. Ou, pegar um banquinho e começar a pregar na praça. Nada disso. Quando a pessoa peca, imediatamente procura outros para que pequem como ele. Ele transmite o pecado. Agora devemos fazer o caminho inverso. Você acaba de encontrar a saída do sofrimento ao qual o pecado o levou. Milhões de pessoas querem libertar-se dos mais infinitos sofrimentos, desgraças e doenças. Existe uma única solução: o EVANGELHO.
Na medida em que vai estudando, conhecendo a Bíblia, orando e recebendo mais Espírito Santo, você vai “crescendo na graça”, e então, você começa a perder a timidez e vai falando mais, aconselhando e a dar suas primeiras pregações.
As pessoas vão começar a procurá-lo porque você ora por elas, cura doenças, expulsa demônios e sabe socorrê-los espiritualmente. Se não fizer isto, jamais vai crescer, será um feto morto no ventre ou um aborto espiritual. Se você não sente o poder contagiante da conversão, nem a alegria do evangelho, então sua conversão não é legítima. Você adotou uma religião.
“E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a Igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e da Samaria, exceto os apóstolos. Mas, os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra” (Atos 8: 1 e 4).
No livro de Efésios encontramos que Jesus por meio do seu Espírito reparte a cada um dons diferentes: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo. Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor” (Ef. 4:11-16).
O “morrer na cruz” significa: matar a carne, destruí-la mediante o poder do Espírito Santo: “Mas o fruto do espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências” (Gálatas 5:22-24).
“Mas o anjo, respondendo disse ás mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito” (Mat. 28:5-6).
A ressurreição é outro ponto em que ninguém entende ou acredita. Pensam que a pessoa quando morre, se desencarna e o seu espírito continua vivo, e ele vai ao céu a morar com Deus e a viver nas delícias paradisíacas. Isto está totalmente errado, e ninguém acredita que esse corpo que jaz na sepultura sairá dali – VIVO!
Por isso a bíblia diz que Deus “não é Deus de mortos”, ele é de VIVOS!
Leia esta passagem totalmente desconhecida pelos cristãos: “E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; e saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos” (Mat. 27:5-6).
Por que houve esta ressurreição? Porque muitos pensam que ela foi somente para Jesus, porque era o Filho de Deus, mas que não acontecerá com mais ninguém. Estas pessoas ressuscitaram porque também eram “filhos de Deus”! Observe o que diz: “muitos corpos de santos...” Santos, são todos os que crêem no Evangelho e se converteram, embora não sejam reconhecidos pelo cristianismo tradicional. Estes santos foram “santificados” por Deus, e não pelo homem. Ninguém tem este poder, nem direito.
Passado um tempo, estes mortos voltaram a morrer e ao cemitério, e não subiram ao céu com Jesus, porque em nenhum lugar da Bíblia existe esta promessa. Eles ressuscitarão novamente, junto com todos os outros, e subirão ao céu, ao encontrar ao Senhor nos ares, quando voltar (I Tess. 4:13-18).
O Credo Apostólico diz: “Creio na vinda do Senhor Jesus Cristo que haverá de vir para julgar aos vivos e aos mortos. Creio na ressurreição do toda a carne”.
Quando acontecerá o julgamento de toda a humanidade? Na vinda do Senhor Jesus Cristo!!! Só Jesus tem o poder de dizer: “Santo – Não Santo”. Se os espíritos são os que serão julgados, então, para que é necessária a ressurreição da carne? Se os espíritos já estão no céu, com Deus, para que serão julgados, se já estão no Paraíso? Vão primeiro as almas ao Paraíso, para depois de julgadas irem ao Inferno? Não tem sentido.
O Senhor Jesus saiu do sepulcro e estava vivo, falava, comia e se locomovia. Por vias das dúvidas, permitiu ser tocado por todos os que não acreditavam que fosse Ele. Apareceu para os seus Apóstolos, e depois para mais de 500 pessoas, às quais convidou especialmente para estarem presentes no cenáculo, no dia do Pentecostes. Pregou, especialmente para todos os discípulos por 37 dias, e logo depois, visivelmente ascendeu aos céus.
Mas Jesus, não tinha o mesmo corpo que havia sido enterrado. Ele podia aparecer e desaparecer, viajar longas distâncias, instantaneamente e atravessar paredes. (Leia todo o capítulo 15 de I Cor., para entender toda a mudança que nosso corpo vai sofrer.)
“E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o acidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele para o sul. E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Asel), e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dais de Uzías, rei de Judá: então virá o Senhor meu Deus e todos os seus santos contigo, ó Senhor” (Zac. 14:4-5).
Esse é o verdadeiro sucesso: ressuscitar, receber um novo corpo eterno, subir ao encontro do Senhor e voltar com Ele para ser rei e governar ás nações. Receber toda a Glória e o Poder, ser idêntico a Deus. Essa foi uma verdadeira conversão.
A conversão é o seu preparo para ser Deus e Rei sobre a Terra.
Que Deus o abençoe e possa estar lá.

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