20 de maio de 2009

POR QUE AS NAÇÕES NÃO ACABAM COM A DROGA?
E
POR QUE TÊM SIDO OCULTADOS ESTES FATOS
DO PÚBLICO?

Por Mario L. Pereira Dalmao

É incoerente que as nações sejam devastadas pelos problemas que ocasionam a produção e venda das drogas e se mostrem tão pouco desejosas de acabar com este problema de uma vez. Parece que o mais lógico seria uma luta séria e formal para erradicar as plantações, mas parece que não sabem como e o que fazer. Enquanto isso, o tráfico e a delinqüência aumentam, e todos corremos perigo pela falta de segurança. Mas você ficará estarrecido ao saber quem está por trás desta indústria e comércio ilícitos. Eis aqui uma revelação de como começou realmente o problema mundial da droga e qual foi sua causa.

“Funcionários de todo o mundo encarregadas de fazer cumprir as leis contra as drogas, se reuniram preocupados em Chiang Mai, Tailândia. Foi um encontro de transcendental importância. Todos os delegados, incluindo a Interpol e até Centro de Controle de Narcóticos da Tailândia, estavam alarmados com a sinistra perspetiva de uma colheita inédita de ópio para 1981, procedente do infame Triângulo Dourado do Sudeste Asiático”, destacava a revista “La Pura Verdad”.
E isto aconteceu no ano de 1981, quando nem se falava de drogas no mundo, ou ao menos por aqui, apenas era uma novidade. Se naquela época estavam preocupados, por que não continuaram com os esforços mundiais, porque não temos notícias de eventos mundiais como este, atualmente.
Por quê tanta preocupação “mundial”? Essa preocupação era justificada: o bom tempo e o cultivo de áreas muito mais grandes naquele ano, compensariam amplamente os escassos rendimento dos anos anteriores. Naquele momento, as tribos oriundas das escarpadas montanhas onde se cultivam as vistosas papoulas vermelhas e brancas, já haviam colhido mais de 300 toneladas de ópio sem processar.
Este ópio e suas formas mais refinadas haviam criado um sistema de distribuição mundial que, saindo do Triângulo Dourado, chegava a todas as grandes cidades mundiais. Agora, isto se havia transformado numa poderosa organização mundial com seguras “conexões” e não mais eram fatos isolados e ocasionais.
As forças internacionais para eliminar e controlar o comércio de drogas ilícitas começavam a unir-se e determinar estratégias de lutas, mas eles já afirmavam na reunião, que o problema das drogas era mundial, insolúvel e não sabiam como detê-lo de fato.
Pouco depois, um informe das Nações Unidas, apareceu em fevereiro do 82, afirmando “que o problema mundial da droga nunca foi tão sério e complexo como agora”.
O que mais preocupava aos participantes desta reunião era que a excepcional colheita de ópio no Triângulo Dourado, criaria um grande aumento no número de rotas e conexões, até de antigas que estavam inativas. Isto levaria ao Triângulo Dourado a ser o principal produtor e abastecedor de drogas para o mundo todo.
Antes da Segunda Guerra Mundial, a produção de ópio nesta zona pouco conhecida e escassamente, era praticamente insignificante para o tráfico internacional da droga. Mas, durante a Guerra do Vietnã, no apogeu da produção de ópio na região do Triângulo Dourado, se creia que este era a maior fonte mundial de ópio ilícito, assim como dos seus mortais derivados: morfina e heroína.
Como se converteu esta escarpada região montanhosa, na qual convergem três países: Tailândia, Laos e Birmânia, num dos principais centros do cultivo ilícito de ópio? Quem é o responsável?
Embora pareça incrível, devido a uma reviravolta sinistra das circunstâncias, a responsabilidade histórica do sórdido crescimento do cultivo de ópio na Ásia, recai sobre os governos do mundo ocidental, os quais têm sido motivados pelo sistema egoísta mundial, baseado na cobiça, no lucro e sem importar-se das conseqüências, embora elas mesmas tenham que pagar um alto preço, ao permitir os cultivos das drogas e depois fingir que a combatem.
Depois de ler este artigo, ficará sabendo dos fatos que nunca foram dados a conhecer ao público.

Grã Bretanha semeia

No ano de 1600 foi fundada a British East India Company para expandir os contatos comerciais
britânicos com os países do Oriente. Durante os três séculos seguintes, procurou-se com grande vigor a realização deste objetivo. Os resolvidos mercadores da East India Company se abriram passo na difícil competência dos mercados do Oriente, seguidos pelos exércitos do império colonial britânico, nesse momento, em franca expansão.
A China, com sua enorme população, se converteu na principal atração dos mercadores, não só como um mercado em potencial para os produtos do Império, senão, principalmente, como um provedor de artigos de luxo para satisfazer o insaciável apetite do mercado, especialmente daquele produto chamado chá preto.
Mas, a Grã Bretanha se enfrentava a um problema monumental nas suas relações comerciais com a China. Os chineses queriam muito pouco do que os britânicos ofereciam como intercâmbio para os cobiçados produtos chineses.
Durante os dois primeiros séculos de contato sino – britânico, a balança do intercâmbio comercial sempre era desfavorável para os britânicos. Isto causou uma forte pressão sobre a economia do Império, devido a que o único elemento aceitável de intercâmbio para os chineses era a prata. Nove décimos de cada carregamento a bordo de um barco com destino a Cantão, consistia em lingotes de prata!
Era preciso achar uma solução para deter este fluxo de prata em espécie do tesouro britânico para as arcas da China Imperial.
Dita solução foi achada num produto comercial hindu pouco conhecido: o ópio. A princípios do século XIX, o número de opiômanos entre a população chinesa ia em aumento. Desde fazia muito tempo os chineses consideravam como medicinal a ingestão de ópio. No século XVII, os mercadores holandeses ensinaram aos habitantes da ilha de Formosa, o hábito de fumar dita droga misturada com tabaco. Os chineses omitiram gradualmente o tabaco e começaram a pôr unicamente ópio nos seus cachimbos.
A princípios do século XIX, eram principalmente os jovens da classe rica que se entregavam ao uso do ópio. Mas, na medida em que a droga se podia obter mais facilmente, as pessoas de todos os estratos sociais começou a adquirir o hábito. Mandarins, soldados, mercadores, operários, mulheres e até os sacerdotes taoístas passaram a usar o fatídico cachimbo.
Entre a gente próspera, mais e mais eram seduzidos pelo ópio, o qual se converteu num câncer maligno dentro de uma sociedade que já estava enferma.
O hábito de fumar ópio começou a difundir-se ao longo da costa chinesas e foi adquirido por setores consideráveis da classe alta e da classe baixa entre a população costeira. Para os ricos se converteu num snobismo social; para os pobres, numa fuga temporária das misérias.
Naqueles dias, o ópio se cultivava em pequenas quantidades em certas partes da China, mas a população chinesa era abastecida por mercadores portugueses quem traziam a droga da Índia, principal produtor de ópio para a exportação. O ópio continuou sendo uma mercadoria de pouca importância, ainda quando os britânicos assumiram o controle das costas da Índia, até que se converteu na solução ao problema comercial que o Império Britânico tinha com a China.
O ópio substituiu a prata como moeda comercial com os chineses. O fluxo de prata em metálico até a China foi em efeito detido, e depois da metade do século XIX o fluxo ia em direção totalmente oposta. A solução ao problema comercial britânico se converteu numa maldição para a China. O comércio do ópio chegou a ser tão lucrativo que mui em breve, outros países imitaram a Grã Bretanha e começaram a comerciar com a China.
Enquanto que os britânicos controlavam a produção, o transporte e a venda do ópio hindu, os Estados Unidos tinham o monopólio da venda do ópio turco à China. Este fluxo mundial de ópio organizada e em grande escala, teve um efeito devastador na população chinesa.
Em plena expansão ilimitada do comércio do ópio britânico para a China, o governo chinês iniciou uma ativa campanha para suprimi-lo. Desde 1729 a venda doméstica e o consumo haviam sido proibidos por edito imperial. Em 1800, a importação de ópio foi especificamente proibida, mas a dinastia Tsing da China carecia do poderio necessário para fazer cumprir a lei.
O contrabando de ópio era tão lucrativo que funcionários corruptos e mercadores, movidos pela cobiça, se comprometeram no tráfico de drogas.
O último intento do Imperador para deter definitivamente a entrada do ópio e a saída da prata, culminou com a infame Guerra do Ópio, entre os anos de 1839 – 1842. As conseqüências desta guerra foram duas:
1o ) Os chineses tiveram que pagar aos ingleses (que haviam ganhado a guerra) grandes somas de dinheiro como indenização de guerra.
2o ) Os chineses ficaram impossibilitados para apresentar qualquer resistência eficaz à importação da droga.
Consequentemente, o ópio continuou entrando e a prata continuou saindo da China. Em 1856, estourou outra guerra contra os britânicos... - com idêntico resultado que a anterior. Os chineses não tiveram outra alternativa que legalizar a importação de ópio. Toda oposição eficaz ao controle britânico do comércio com a China foi suprimido.

China inicia o cultivo

Finalmente, os chineses decidiram que se não os podiam vencer, então os podiam imitar. Impuseram um pequeno direito de alfândega ao ópio importado e fomentaram a produção doméstica. A papoula pronto se converteu num produto agrícola que produzia bons lucros aos camponeses, já que produzia um benefício de dois a quatro vezes superior ao trigo semeado numa extensão idêntica
Os territórios mais aptos para o cultivo da papoula do ópio eram as províncias de Szechuan e Yunnan na fronteira com os países asiáticos de Tonkín (Vietnã), Laos e Birmânia. Estas regiões montanhosas tinham a elevação suficiente para o cultivo da delicada papoula. Fora disto, aquela região havia sido tradicionalmente a terra de certas tribos etnicamente diferentes dos chineses “Han” do norte e das tribos das terras baixas do Sudeste Asiático. Estes povos nômades das montanhas, não tinham em conta as fronteiras internacionais. De aí que o cultivo do ópio rapidamente se disseminou por todo o Sudeste Asiático, especialmente nos estados de Chan em Birmânia, as montanhas do norte de Laos, Vietnã e Tailândia.
Os missionários e um grupo cada vez maior de pessoas preocupadas com a propagação do ópio em Europa, exerceram pressão sobre o governo inglês e, como conseqüência, em 1915 a exportação britânica de ópio à China foi suprimida... depois de haver obtido milhes de milhões de libras esterlinas a expensas das vidas de inumeráveis habitantes da China. Além do mais, a semente de uma futura praga de ópio já estava semeada nas remotas montanhas do Sudeste Asiático, lugar que há chegado a conhecer-se como o Triângulo Dourado.

França entra em cena

Depois que os comunistas obtiveram a vitória na China, detiveram o cultivo do ópio em todo o país, mesmo nas remotas fronteiras do sul. A nação que havia sido entregue ao ópio se livrou ela mesma dele. A República Popular da China já não é um fator no tráfico internacional de narcóticos; mas já haviam sido plantadas suficientes sementes nas terras altas do Sudeste Asiático para encher o vácuo que havia deixado a China no subministro de heroína nos mercados europeus e norte-americanos.
Para fines da década dos 50, Birmânia, Laos e Tailândia, se haviam convertido na fonte de mais da metade do subministro mundial de ópio ilícito e seus derivados. Como se levou a cabo esta transformação? Uma vez mais os governos ocidentais, por não haver-se enfrentado e castigado aos cobiçosos traficantes, são em grande parte responsáveis.
Enquanto os britânicos colonizavam a Índia e Birmânia, e impulsavam o comércio do ópio com a China, França estava ocupada com a conquista da Indochina (Laos, Camboja e Vietnã). Iniciou a dominação de Indochina com a anexão de Saigão em 1862;logo Camboja se converteu num protetorado em 1863, seguida mais tarde por Vietnã (parte central) em 1883, Tonkín (1884) e Laos (1893).
Para financiar a conquista destas áreas e para sufragar os enormes gastos do regime colonial, França recorreu ao ópio como fonte de ingressos fáceis, acessíveis e de grandes lucros em extremo. Indochina já contava com uma numerosa população de opiômanos, principalmente entre a classe comerciante chinesa, e importava ópio da China.
França continuou a já velha tradição dos governos de Oriente, e criou vários monopólios com licença do governo para o mercado da droga. Estes importavam a droga da Índia, lhe pagavam um imposto ao governo colonial e vendiam-no logo à população de Indochina.
Logo se construíram fábricas para refinar a resina crua do ópio da Índia, e os diferentes aspetos do mercado da droga foram consolidados e reorganizados sob um monopólio administrado unicamente pelo Estado.
As garantias foram exorbitantes. Para o ano de 1900, o ópio representava mais da metade dos ingressos da Indochina Francesa. França não cedeu ante as mesmas pressões de ordem moral contra a droga, as quais puseram fim à participação britânica no comércio com a China. Os governadores de Indochina seguiram controlando o lucrativo e destrutivo comércio até que a Segunda Guerra Mundial lhe deu um rumo diferente.

A Segunda Guerra Mundial

Durante a Segunda Guerra Mundial, a Indochina Francesa foi ocupada pelos japoneses. Devido que a França de Vichy estava aliada nominalmente com Japão contra os aliados, os franceses retiveram a administração de Indochina.
As linhas de combate transtornaram as rotas do ópio entre a Índia e Indochina e obrigaram ao monopólio do ópio a desenvolver uma nova fonte de subministro para poder continuar este lucrativo comércio.
A nova fonte estava simplesmente “à mão” nas montanhas do noroeste de Vietnã e o norte de Laos. Desde fazia muito tempo, a papoula do ópio era cultivada em pequenas quantidades pelas tribos Hmong e Yao que habitavam nessa remota região e que haviam emigrado do Yunnan trazendo consigo o conhecimento do cultivo do ópio. Indochina, seu novo lar, era terra apta para o cultivo da papoula. As grandes extensões de selvas com clima chuvoso, proviam um território virgem para as técnicas agrícolas de tala e queima que usavam as tribos nômades montanhesas. Fora disto, a maior parte da região se encontra a mais de 1.000 metros de altura, onde o clima temperado é ideal para o cultivo da papoula.
O monopólio francês do ópio, iniciou uma campanha para induzir às tribos Hmong e Yao a que aumentassem os cultivos e a produção. Enviavam agentes coloniais franceses para que se puseram em contato com os chefes tribais e negociaram contratos para uma maior produção. As autoridades francesas ofereciam em troca do aumento da produção, apoio político aos chefes tribais.
A produção aumentou formidavelmente. Como conseqüência, o monopólio do ópio preencheu o vazio criado pela guerra, e ao mesmo tempo se iniciou um capítulo totalmente novo na história da papoula do ópio, o qual haveria de ter conseqüências de longo alcance no mundo inteiro.

A Guerra de Indochina

A Primeira Guerra de Indochina foi uma lição amarga e custosa para França. Os soldados profissionais franceses creram que era uma guerra na que se devia pelejar segundo o estilo tradicional. Os oponentes comunistas do Viet Minh concebiam a guerra em forma completamente diferente, enxergando-a como uma guerra política que buscava o controle dos corações e as mentes das gentes.
Pouco a pouco, os franceses começaram a dar-se conta de que as táticas tradicionais não davam resultado neste tipo de guerra. França se deu conta de que necessitava aliados entre o povo, de maneira que acudiram às minorias étnicas e a diferentes grupos religiosos para achar aliados. Entre eles se contavam os Hmong, produtores de ópio na região montanhosa de Indochina. Estas gentes vigorosas das montanhas, resultaram ser um eficaz aliado dos franceses na sua luta contra os Viet Minh. No clímax da Primeira Guerra de Indochina, uns 40.000 mercenários daquelas tribos emboscavam as linhas de subministro dos Viet Minh e prestavam um serviço como espias.
Havia uma condição tácita: os franceses tinham que assegurar a lealdade e a subsistência dos seus aliados da montanha, provendo os meios para que a colheita do ópio, principal fonte de ingresso das tribos montanhosas de Laos e Tonkín, fosse comprada, transportada a Hanói e Saigão, e logo vendida nos mercados da droga ao redor do mundo.
Este acordo produziu abundantes benefícios mútuos: os franceses tinham sob controle militar direto, uma força antiguerrilheira de grande eficácia; e as tribos Hmong e Yao tinham um mercado seguro para suas lucrativas colheitas. Os militares franceses pela sua vez, podiam usar as ganâncias obtidas pela venda do ópio e heroína, para financiar suas unidades mercenárias.
Dien Bien Phu pôs fim a este lucrativo convênio, mas o padrão de cooperação no tráfico do ópio, entre um exército ocidental estabelecido em Indochina e suas forças mercenárias de montanheses, haveria de repetir-se brevemente... com conseqüências ainda mais devastadoras.

Vietnã: a Segunda Guerra de Indochina

Para fins da década dos 50, os norte-americanos remprazaram gradualmente aos franceses como conselheiros do vacilante governo daquele então na República do Vietnã, conhecida logo como Vietnã do Sul. Esta intervenção foi uma continuação da política norte-americana para deter o avanço do comunismo no Sudeste da Ásia.
Estados Unidos se foi enredando mais e mais no conflito de Vietnã. As relações com as minorias étnicas e religiosas, tanto em Vietnã como em Laos, seguiram o padrão que havia sido estabelecido pelos franceses.
Destacamentos especiais do exército norte-americano, chamados Boinas Verdes, estavam encarregados de recrutar, prover e treinar as unidades mercenárias de montanheses, para combater as forças do Vietcong da mesma maneira que os Boinas Verdes do exército francês o haviam feito anteriormente.
Pronto, os norte-americanos descobriram que qualquer relação viável com as tribos Hmong e Yao estava sempre ligada ao tráfico do ópio. Estes valentes homens da montanha eram os guerrilheiros ideais para o que haveria de ser uma vez mais uma guerra de guerrilhas: levavam uma vida simples, de um rigor espartano, conheciam o terreno e eram bons guerreiros.
O pessoal dos esquadrões especiais do exército norte-americano, pronto aprendeu a respeitar e apreciar as diferentes habilidades desta gente simples da montanha. O problema era que eles também tinham que comer, e o ópio era tradicionalmente o cultivo que lhes produzia o principal ingresso.
Como conseqüência, os norte-americanos substituíram aos franceses ao assumir a responsabilidade da compra do produto mortal dos seus aliados, assim como o transporte do mesmo para as capitais do Sudeste Asiático. Ópio procedente desde os estados de Chã em Birmânia (hoje Nyanmar) chegava às mãos dos norte-americanos, quem o transportavam até os centros de tráfico de droga e às fábricas de heroína.
Qual foi o legado deste convênio? A resposta é assombrosa!
O norte da Tailândia se converteu em centro de contrabando de ópio e de produção de heroína. Motivados pelo princípio do obter, funcionários de todos os países comprometidos na guerra se enriqueceram com as ganâncias que lhes produziu o tráfico ilegal de narcóticos. Por todas as partes apareceram novas “conexões” e rotas de contrabando.
Saigão chegou a ser um dos maiores centros asiáticos do tráfico de drogas. O ópio, a morfina e a heroína se conseguiam facilmente a preços baixos. Isto teve um efeito adjacente, fora do fluxo cada vez maior de heroína para os Estados Unidos, o qual tem tido um poderoso impacto com conseqüências de longo alcance sobre a juventude norte-americana: os soldados norte-americanos em Vietnã descobriram que a heroína e outros produtos semelhantes que se conseguiam facilmente nas ruas de Saigão, eram um meio rápido para achar solaz e alívio dos conflitos de consciência e os horrores de uma guerra impopular.
Com tanta droga ao alcance, os tabus tradicionais contra o uso das drogas foram desfeitos e se derrubaram as barreiras. O abuso de narcóticos, especialmente da heroína, se converteu em prática comum entre os soldados norte-americanos que prestavam serviço em Vietnã.
O que é mais, esta nova atitude ao uso e venda da droga, não ficou em Vietnã quando os soldados regressaram a casa. A venda e o uso de drogas têm sido transmitidos à seguinte geração, e tem-se difundido não só entre a juventude norte-americana, senão entre a juventude de grande número de países ao redor do mundo.
Esta atitude, unida à decadência de nossas sociedades, às pressões sobre a juventude e a grande facilidade para conseguir as drogas, há produzido vidas que só buscam um escape da vida mediante o uso das drogas.
Muitos dos que usavam drogas fortes nos anos sessenta, têm trocado por drogas suaves, as quais se consideram como menos daninhas, e têm dado lugar ao uso maciço da maconha e do L.S.D. Porém, a demanda de drogas fortes vai em aumento entre a juventude da geração atual.
Ao perderem a Guerra do Vietnã; quem passou a dominar o tráfico no Sudeste Asiático? Vietnã, Laos, Birmânia (Nyanmar) e Tailândia são os dominantes nesta área que a continuam explorando e controlando o tráfico mundial. E os americanos que ganhavam dinheiro com a produção e o tráfico da droga, como os usuários, ficaram sem a fonte dela; foi necessário criar outro “Triângulo Dourado”? Onde? Na Bolívia, tradicional produtor de coca e na Colômbia
Os viciados em maconha passaram para a cocaína e o crack (que é um derivado da cocaína).
E a droga, que antes era um problema dos maiores, passou para os adolescentes e agora o vício começa com os menores. O problema dos salões sociais, passou para as ruas e agora está dentro das escolas.
Onde terminará tudo isto? Só há uma resposta a esta pergunta: o Homem por se só não pode resolver os problemas que tem criado. Unicamente a República Popular da China tem pagado o preço que representa vencer o turbilhão do uso da droga.
Quantas nações estão dispostas a pagar o mesmo preço? A verdade é que o Reino de Deus que será estabelecido brevemente sobre a Terra, quebrará esse círculo viçoso. No mundo do amanhã, sob o governo de Deus, não haverá miséria que fomente a tendência ao escapismo, causa principal do problema atual das drogas.
O governo de Jesus Cristo exercerá autoridade; não será um governo baseado na cobiça e a avidez do poder. Reeducará ao mundo inteiro. Ninguém estará interessado em promover políticas que conduzam ao enriquecimento de uns quantos à custa de milhões de seres humanos. O governo do Senhor ensinará o princípio do dar em lugar do princípio do obter.
O abuso das drogas desaparecerá no mundo do amanhã, pela força e pela reeducação total. Enquanto isso, as nações do Mundo Livre terão que contender com uma epidemia explosiva do abuso de drogas entre a juventude.
Este mundo tem semeado a corrente do egoísmo e agora está colhendo não o turbilhão da cobiça, senão um devastador ciclone. O dinheiro das drogas e do colonialismo impiedoso, das cruéis ditaduras protetoras do enriquecimento ilícito e da devastação de riquezas naturais e do trabalho honesto, está sendo destruído pelo Catrina econômico das Bolsas de Valores atualmente.
Não é por acaso que estas coisas acontecem.
Quando lemos nos jornais as calamitosas notícias sobre devastações climáticas e geológicas no Sudeste Asiático, e que parecem inexplicáveis (e até chegam a pensar num Deus impiedoso e cruel), lembre-se que isso é as lágrimas das mães de todo o mundo que caem lá. O que o homem semeia, isso colhe. Tudo tem um preço.
Bolívia e Colômbia não são as exceções. As plantações de coca para fazer chá, agora são usadas para a elaboração de pasta de cocaína. Como conseqüências disso, esses países não conhecem a paz, o progresso, a educação nem a estabilidade política e a Colômbia convive com uma guerra civil desde faz muitos anos e não tem jeito de acabar. E como diz o ditado “quando as águas estão agitadas é a ganância dos pescadores”. Alguém está lucrando – e muito – com a produção da droga, e não são sós os traficantes.
A extinta União Soviética invadiu o Afeganistão e livrou ali uma terrível luta pelo domínio desse país e não conseguiu. Que motivos levaram à União Soviética entrar nessa guerra? Implantar uma democracia? Ajudar aos proletariados? Ou estava cobiçando algo? Este país não tem riqueza nenhuma, nem petróleo nem minérios. È um país pobre, montanhoso e desértico. Que havia ali?
Saída a União Soviética, os Estados Unidos entraram nessa guerra. E as perguntas são as mesmas. Que estão fazendo os Estados Unidos ali?
Você pensa que é por uma nobre causa. Mas eu tenho minhas dúvidas. Este país converteu-se no corredor por onde sai a droga do Triângulo Dourado. E sabe você quem o controla? Bin Laden. Este senhor controla também o tráfico africano dos diamantes.



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